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Carregadores de celular estão com os dias contados

Quando você compra um telefone celular novo, na loja, ainda não pode se ver livre da caixinha que não contém apenas o aparelho, mas também um carregador que às vezes é do tamanho do próprio celular. Isso sem falar que, quando a bateria está acabando e estamos longe de nosso carregador, temos que torcer para que alguém tenha o mesmo modelo que o nosso aparelho, no qual encaixe o mesmo carregador, ou andar para lá e para cá com o dito cujo, o que é muito incômodo. Mas a associação tecnológica GSMA, de Londres (Inglaterra) afirma que a era do carregador está chegando ao fim.

A onda da vez são os carregadores universais. Chega de se preocupar com o modelo do celular alheio, e chega, principalmente, de produzir 56.000 toneladas anuais de lixo inútil, segundo a GSMA, com carregadores descartados. A primeira opção, já pronta, é um kit de carregamento USB, que já está quase pronto e foi idealizado, a princípio, para funcionar com qualquer celular vendido na Europa. A intenção da GSMA, no entanto, é fazer com que o sistema se alastre para o resto do mundo até 2012. Mas esta é apenas uma das alternativas que estão em desenvolvimento.

A ideia que está mais em voga entre os tecnólogos no momento, contudo, é outra: recarga de celular wireless. O raciocínio básico para isso, na verdade, é muito simples: ora, se fazemos ligações e enviamos mensagens sem-fio, por que não podemos também carregar a bateria do celular dessa maneira? Buscando essa solução, os cientistas observaram um conceito que já é usado em escovas de dente elétricas, a “recarga indutiva”. Basicamente, o aparelho torna-se capaz de absorver energia de um campo magnético a curtas distâncias.

Para o celular, é claro, mostrou-se necessária uma adaptação, já que o alcance e a mobilidade de um telefone precisam ser superiores aos de uma escova de dente. Seria algo como “tirar energia do ar”. Este projeto, assim, ainda não está concluído. Falta descobrir uma maneira de garantir que um celular possa ser carregado por um campo magnético suficientemente forte em qualquer área de cobertura da operadora de telefonia de cada aparelho. Mas as previsões são otimistas, segundo os cientistas da GSMA. [Live Science]

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