Os carros são essenciais na via diária, tanto que nossa própria economia é baseada no seu combustível principal: o petróleo. Olhe à seguir, os mais interessantes fatos precursores dos automóveis.
No último fim de semana eu estive conversando com alguns “anciãos” da família e nenhum deles viveu em épocas desprovidas de automóveis. O mais longe que puderam ir foi nos carros cujos motores arrancavam por uma manivela, que era encaixada na grade dianteira e poderia facilmente quebrar o braço de um motorista incauto que não a removesse rapidamente.
9. Primeiro dos carros movido à gasolina
Em 1883, Edouard Delamare-Deboutteville, de 27 anos, construiu o primeiro automóvel que levava gasolina no seu tanque. A motivação para ele foi encontrar uma boa alternativa ao transporte à cavalo para a malharia de seu pai. Ele, juntamente com o mecânico Charles Malandin, modificou um motor de 8HP estacionário para utilizar petróleo, ao invés de gás. Em seguida o colocaram em um chassi com freios. A imagem figura um modelo em escala do automóvel em questão.
O primeiro carro produzido em massa foi feito nos EUA. O carro chamava-se Olds. Foi o primeiro a ser produzido em quantidade maior do que dez unidades por semana, tendo sua primeira aparição pública em abril de 1901. No final deste ano havia sido produzido um total de 433 unidades e este número chegou a mais de 5.508 por ano, no total de três anos. O carro custava U$ 650, significativamente mais barato que outros da época. (Viva a industrialização!)
O primeiro radio automotivo foi colocado na porta do passageiro de um Ford Modelo-T, por George Frost, de 18 anos (é claro), em 1922. Ele era presidente da rádio de sua escola. Ele foi também o primeiro a sofrer perda auditiva por causa da música alta. Brincadeirinha, isso não foi apurado (mas eu tenho certeza que é verdade).
Ele ocorreu em Paris, França, em junho de 1896, quando o Peugeot do Barão de Zuylen foi roubado pelo mecânico da fábrica que estava efetuando consertos. Para a sorte do Barão, tanto o carro quanto o larápio foram encontrados em uma cidade próxima.
Essa também ocorreu em Paris em agosto de 1893. A norma emitida constava que “todo veículo motorizado deverá carregar uma placa contento a escrita legível do nome e endereço do proprietário…”. Se essa regra ainda valesse seria muito mais fácil cobrar o salafrário que arrancou o meu retrovisor na semana passada. Um decreto de 30 de setembro de 1901 estendeu esta norma para toda a França.
A primeira morte envolvendo um automóvel ocorreu em 17 de agosto de 1896, no Crystal Palace, em Londres, na Inglaterra. Bridget Driscoll de Croydon foi atropelada e sofreu traumatismo craniano pela roda do carro. Arthur Edsell, o motorista, trabalhava com passeios motorizados em um Rogers-Benz. Birdget estava atravessando a rua quando viu o automóvel correndo em sua direção a 6,5 km/h. Ela congelou de medo no caminho do carro. O caso foi determinado como acidental.
Os primeiros semáforos foram instalados em postes de ferro fundido no cruzamento das ruas Bridge e New Palace Yard, da Praça do Parlamento, em Londres, Inglaterra, em 10 de dezembro de 1868. A polícia queria tornar mais fácil o acesso dos políticos ao parlamento.
O equipamento consistia de uma lanterna giratória com sinais verde e vermelho. A lanterna era girada à mão. Como você pode imaginar o semáforo não era popular entre os motoristas e recebeu muitas reclamações. Permaneceu o único semáforo em Londres até sua remoção de 1872. Apenas depois de 50 anos foram reintroduzidos em Londres.
A primeira placa de sinalização foi criada na Bretanha em dezembro de 1879. Era uma placa que alertava ciclistas sobre uma perigosa descida. As primeiras placas padronizadas internacionalmente (um triângulo vermelho com alguma imagem no centro) foram estabelecidas em 1909, na França.
O primeiro posto de abastecimento que armazenou grande quantidade de petróleo foi propriedade da Automobile Gasoline Co., fundada por Harry Grenner e Clem Lessing, nos EUA, em 1905. O petróleo era levado aos tanques através de uma mangueira de jardim conectada em tanques posicionados a certa altura para que a gravidade fizesse o resto do trabalho.
O primeiro posto que continha um pátio de acesso nos modelos atuais foi aberto em 1907 pela Standard Oil, em Seattle, EUA.