A China está se preparando para lançar o primeiro módulo de sua estação espacial no segundo semestre deste ano (seguido pelo lançamento de uma nave espacial não tripulada).
Até 2020, a estação deve estar inteiramente construída. Nos próximos meses, a população chinesa poderá enviar ideias e opiniões para um logotipo e um nome para ela.
Um foguete “Long March 2F” será o impulsionador dos lançamentos individuais. A estação espacial será equipada com pontos de atracação em sua parte frontal e traseira, e terá uma vida útil de dois anos em órbita na Terra.
No próximo ano, as missões chinesas Shenzhou 9 e Shenzhou 10, tripuladas, devem viajar à estação. A China tem atualmente uma equipe de astronautas de 21 membros, que inclui duas mulheres.
De acordo com um relatório, a meta da China é construir uma estação espacial de 60 toneladas, composta de três módulos.
O módulo central teria 18,1 metros, com um diâmetro máximo de 4,2 metros, e um lançamento de peso entre 20 e 22 toneladas. Esse módulo central seria o primeiro a ser lançado. Os dois módulos de laboratório terão, cada um, 14,4 metros de comprimento, com o mesmo diâmetro e peso máximo do módulo principal.
O objetivo da China é adquirir experiência vivendo e trabalhando no espaço. O país tem grandes esperanças de que seu conhecimento espacial levará a avanços que poderão ser aplicados na Terra.
Líderes e políticos chineses estão investindo e financiando o projeto. Os cientistas que trabalham na estação espacial acreditam que essa é uma boa jogada, já que o programa espacial americano, no qual eles se inspiraram, levou a desenvolvimentos tecnológicos e econômicos aos EUA.[MSN]