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Cientistas competem para criar máquina viva ‘Frankestein’

Uma competição nada usual reúne cientistas com um objetivo que também não pode ser chamado de comum – construir uma máquina usando apenas partes de organismos vivos.

Mais de cem laboratórios de engenharia genética irão competir usando componentes biológicos encontrados dentro de células.

Os organizadores da competição, que já está em seu sexto ano, esperam que novas tecnologias baseadas nessas pequenas “peças” sejam criadas e que elas possam, de alguma forma, ser aplicadas na medicina.

Megan Lizarazo, bióloga e diretora assistente da competição do Masachussets Institute of Technology, declara que “a missão é construir máquinas usando partes biológicas e ser capaz de operá-las”. De acordo com ela, algumas pessoas acham que é algo muito complexo e que não pode ser feito, mas todo ano algum competidor avança mais um passo e alguns já estão muito próximos de seu objetivo.

Nesta semana começa a competição desse ano.

Os organizadores esperam juntar os estudantes e cientistas mais talentosos do mundo para o evento – e esperam que eles aumentem o progresso da biologia sintética.

Críticos do concurso temem que os competidores possam produzir organismos perigosos. Eles também acham que o conhecimento gerado pela competição possa cair nas mãos de terroristas que, por sua vez, usariam as descobertas “para o mal”. Haja paranóia! [Telegraph]

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