E quem disse que nerds não sabem se divertir? Confira duas pegadinhas praticadas por cientistas famosos:
Dizem que o físico Robert W. Wood estava em Paris quando ele descobriu que sua vizinha do apartamento de baixo tinha uma tartaruga de estimação. Vendo aquilo, ele logo pensou em uma brincadeira. Ele foi em uma loja de animais e comprou várias tartarugas, cada uma em tamanhos diferentes. No primeiro dia ele pegou uma vassoura, recolheu a tartaruga original da mulher e a substituiu por uma levemente maior.
Todo dia ele repetia o processo, substituindo a tartaruga por uma maior até que a mulher, escandalizada pelo crescimento anormal do réptil, foi atrás do próprio Wood para que ele a aconselhasse. O conselho do engraçadinho? Que ela procurasse a imprensa para falar do caso.
Logo jornalistas visitavam o apartamento da mulher todos os dias, com fitas métricas na mão, fornecendo registros diários do tamanho da criatura para a população.
Como tudo terminou? Wood, quando ‘gastou’ a maior de suas tartarugas fez o processo inverso – substitui cada uma novamente pela ‘versão’ menor a cada dia.
Outra pegadinha que aconteceu na França foi do físico Jean Perrin, que ganhou o Nobel pelo seu trabalho sobre o movimento térmico das moléculas. Ele resolveu colocar um giroscópio de avião em uma mala e “esquecer” a mala com o giroscópio girando em uma estação de trens. Caso você não saiba, um giroscópio é uma roda livre (ou várias rodas) que giram muito rápido criando um efeito que as faz ficarem fixas apontando sempre para a mesma direção na qual são colocadas no momento que começam a rodopiar (por isso elas são usadas em aviões em pilotos automáticos, pois assim o avião não muda de direção).
Então quando o segurança da estação tentou levar a mala para o achados e perdidos ela se recusou a fazer as curvas pelo caminho e torceu o pulso do infeliz que saiu correndo gritando que a mala “estava possuída pelo diabo”. [David Darling]