Dos últimos 38 recordistas mundiais nos 100 metros rasos, 28 são atletas negros. Cientistas acham terem encontrado as razões pelas quais eles foram mais rápidos.
O estudo feito na Universidade de Howard mostra que há uma diferença entre negros, asiáticos e brancos na questão do comprimento dos braços e pernas e que o centro de gravidade do corpo dos negros seria mais alto, dando mais estabilidade na corrida.
Desde 1968 os recordes na prova de 100 metros rasos foram quebrados por atletas negros. Isso aconteceria pela diferença que cada raça tem na sua estrutura física – então o atleta poderia ser africano, brasileiro, jamaicano, canadense ou alemão: se ele for afrodescendente, independente de sua cultura, ele terá mais chances de ser mais rápido por seu físico.
Os negros tendem a ter membros mais longos, mas com uma circunferência menor. Isso afetaria o centro de gravidade de seus corpos, que seria mais alto do que se comparado com um branco ou asiático da mesma altura.
Segundo os pesquisadores, as diferenças são pequenas e não as notamos apenas no olhar: foi só medindo e comparando os membro de atletas que os cientistas chegaram a essas conclusões.
O estudo analisou as medidas de soldados de 17 nações diferentes. Como os militares medem a maior parte do corpo de seus recrutas com exatidão, eles são uma fonte confiável. Depois fizeram as comparações e perceberam que as pessoas mais rápidas possuem membros longos, centro de gravidade mais alta, e que essas características são mais comuns em negros.
Em contraste, os brancos possuem o tórax mais largo, tendo a vantagem em esportes aquáticos.
Usain Bolt (foto), jamaicano, é atualmente o homem mais rápido do mundo, tendo completado a prova de 100 metros rasos em 9,85 segundos. [Life’s Little Mysteries]