Embora possam parecer primitivos, telhados de palha são uma forma eficaz de impedir a entrada de chuva, e ao mesmo tempo ventilar uma casa.
Mas, no Equador, onde as terras estão sendo destinadas à agricultura, garrafas plásticas descartadas poderiam ser uma alternativa melhor à palha e gramíneas.
O professor de administração David Saiia, da Universidade de Duquesne, criou uma máquina que não requer energia, apenas esforço humano, para fatiar garrafas de plástico em tiras finas que trabalham de forma tão eficaz quanto palha e gramíneas quando se trata de fazer um telhado.
Em um dia de chuva, essa é uma alternativa ainda melhor ao metal ou folhas de plástico, que podem agir como um tambor conforme gotas de chuva batem no telhado (quem nunca ouviu o enorme barulho que uma boa chuva faz nesses materiais?).
E o plástico de fato dura muito mais tempo do que materiais naturais como a palha, que se biodegradam em um ritmo muito mais rápido. Portanto, há necessidade de menos manutenção e reconstrução dos telhados.
Claro que o plástico não é exatamente um dos materiais preferidos dos ambientalistas, e o projeto para os novos telhados ainda está em fase de testes para que os pesquisadores se certifiquem de que é seguro e não tóxico.
Porém, estima-se que uma casa média no Equador reutilizaria até 1.600 garrafas, salvando-as de aterros sanitários, onde o impacto ambiental de outra forma seria bem mais negativo.[Gizmodo]