Ícone do site HypeScience

Confiança pode importar mais do que habilidade

Seres humanos são criaturas confiantes (sério). É por isso que muitos homens se acha mais atraentes que a média, a maioria dos médicos se diz melhor que a média, e 70% dos estudantes do ensino médio acreditam que são melhores líderes do que a média dos estudantes do ensino médio; nada disso é possível, é claro.

Pensando meio por cima, isso parece ruim, não? Mas, às vezes, ser um pouco arrogante compensa.

O potencial de retorno é o que defendem Dominic Johnson, da Universidade de Edimburgo, e James Fowler, da Universidade da Califórnia em San Diego, EUA. Segundo eles, a sociedade humana evoluiu para conter pessoas confiantes.

“Não pode haver recompensas materiais para a realização de crenças incorretas sobre a capacidade própria”, dizem os cientistas.

Se dois partidos querem algo, eles podem lutar por esse algo, a um custo. Se apenas um afirma que quer o prêmio, ele o recebe sem luta. Se ambas as partes são dotadas de juízo perfeito sobre a força do outro, então não vai haver uma luta, porque a parte mais fraca vai saber recuar.

Mas, ao contrário do que defensores dos “mercados racionais” argumentam, há quase sempre uma incerteza.

Nesse hiato de conhecimento, você pode falar sem pensar que quer algo que excede seu alcance. Às vezes, iludido, você pode tentar o que quiser e o verdadeiro partido mais forte não vai competir. Isso é chamado de confiança.

Mas há um lado negro, que é onde os cassinos fazem seu dinheiro. O excesso de confiança é positivo ou negativo. Você pode meter os pés pelas mãos.

Mas esses custos podem ser pequenos, também; se você chama uma menina linda pra sair, o máximo que pode acontecer é ela não querer.

Mas também podem fazer a terra tremer. Portanto, se sua confiança extra pode custar uma fortuna nacional e matar dezenas de milhares de pessoas, por favor, pense bem antes de se tornar o “Sr. Atitude”.[MSN]

Sair da versão mobile