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Diagnósticos errados levam a mastectomia e quimioterapia desnecessárias

Um novo estudo mostra que até 25% das mulheres com tumores malignos na mama fazem tratamentos como mastectomia e quimioterapia desnecessariamente. Isso ocorre devido a erros em mamografias.

A recomendação médica é que as mulheres comecem a fazer mamografias de rotina a partir dos 40 anos. Mas esse ponto anda gerando controvérsias entre a comunidade médica, porque muitos falsos positivos acontecem.

Nesse novo estudo, os cientistas analisaram dados de quase 40 mil mulheres com câncer de mama, sendo que 7.793 haviam sido diagnosticadas a partir de mamografias recomendadas. Eles descobriram que entre 15 e 25% tiveram diagnósticos exagerados. Foi estimada então uma média de 6 a 10 mulheres, entre cada 2.500, que fazem cirurgia, radioterapia e até quimioterapia sem necessidade.

O problema da mamografia é que ela não consegue distinguir exatamente entre um câncer progressivo e um não progressivo. Esse estudo adiciona evidência de que essa prática tem diagnosticado casos que não causariam sintomas ou morte.

O problema é que um estudo de 2010 descobriu que a vida das mulheres poderia ser salva caso elas começassem a fazer mamografias aos 40 anos. Talvez o melhor caminho, para cada mulher, seja recolher uma máximo possível de informação e decidir por conta própria. [Gizmodo, Foto]

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