Realizada em Nagoya, no Japão, a convenção de biodiversidade da ONU concordou em firmar um objetivo ambicioso, buscando salvar os ecossistemas do mundo.
Os representantes de aproximadamente 200 países se comprometeram a proteger 17% de todas as terras e rios e 10% dos oceanos até 2020. Atualmente, apenas 13% da terra e 1% dos oceanos estão protegidos.
Essas metas de conservação são a conseqüência de 20 outras metas, como reduzir a poluição, conservar os habitats naturais e interromper a concessão de subsídios para empresas que destruam o meio-ambiente.
No entanto, uma das maiores polêmicas era a divisão da exploração dos recursos naturais de países menos desenvolvidos (que, normalmente, são os que mais mantêm seus recursos intactos) entre eles e os países mais ricos. Foi firmado então o Protocolo de Nagoya, que previne que os recursos de países em desenvolvimento sejam explorados pelos países desenvolvidos.
Os países mais pobres, apesar disso, não ficariam sem investimentos de capital externo, já que seriam recompensados por manter suas reservas naturais por um fundo especial.
Apesar disso as medidas ainda são voluntárias e os Estados Unidos não assinaram o documento. [NewScientist]