No verão, o uso de loção autobronzeadora é comum. Mas as discussões sobre o uso dessa “tecnologia” são longas. Aparentemente, alguns médicos hesitam em promover o método como boa alternativa na redução do câncer de pele, não por ser perigoso, mas porque, idealmente, as mulheres não deveriam querer mudar a cor da pele.
Uma pesquisa com 45 mulheres adultas americanas revelou que 70% haviam se bronzeado no sol no último ano, 50% haviam aplicado autobronzeadores e 25% fizeram bronzeamento artificial. Das que usaram algum tipo de método artificial, 40% dizem que isso reduziu seu tempo de exposição ao sol.
O número de melanomas, o câncer de pele, é assustador. Nos Estados Unidos, 70 mil pessoas foram diagnosticadas e 9 mil morreram da doença, apenas no ano passado. Talvez o autobronzeamento fosse a melhor maneira para evitar isso, mas nem todos concordam.
De acordo com o dermatologista Daniel Sheehan, que não esteve envolvido no estudo, alguns médicos não encorajam o uso desses produtos porque querem que as pacientes esqueçam a ideia de se bronzear.
Mas ele não concorda com isso. “A realidade é que muitas pessoas realmente querem uma aparência bronzeada, e muitos vão fazer isso de uma forma ou de outra… É melhor se encorajarmos elas a fazer um bronzeamento seguro, ao invés de um com ultravioletas”.
Tirando uma ocasional assadura na pele, os produtos de autobronzeamento são seguros. Suephu Chen, uma das autoras do estudo, comenta que “sua cor de pele natural é onde você deveria estar, mas se você realmente quer ficar bronzeado, use um produto”. [Jezebel]