Os 10 experimentos psicológicos mais antiéticos

Por , em 10.09.2008

O estudo da psicologia é relativamente recente. No começo do século 20 ela ficou mais popular. Com a intenção de aprender sobre o processo do pensamento e comportamento humano muitos psiquiatras foram longe demais em suas experimentações, o que levou ao aprimoramento dos códigos e padrões de ética.

1. Desamparo aprendido

desamparo aprendido

Em 1965 os psicólogos Mark Seligman e Steve Maier conduziram um experimento no qual três grupos de cães foram colocados em pares. Os cães do primeiro grupo foram soltos depois de um certo tempo, sem danos. Os cachorros do segundo grupo foram colocados em pares usando a mesma guia e apenas um de cada par recebia choques elétricos que se encerravam quando um pedal era acionado. Os cães do terceiro grupo também foram unidos em pares, um recebia choques, mas os choques não paravam quando o pedal era pressionado. Os choques ocorriam aleatoriamente e pareciam ser inevitáveis o que causou um “desamparo aprendido”, pois os cães assumiram que nada poderia ser feito sobre os choques. Os cães do grupo três passaram a mostrar sintomas de depressão clínica.

Tempos depois cada cachorro do terceiro grupo foi colocado em uma caixa sozinho. Eles passaram novamente a receber choques elétricos que poderiam facilmente evitar se saltassem da caixa. Os cães simplesmente haviam “desistido”, novamente exibindo o desamparo aprendido.

2. O estudo de Milgram

estudo-milgram

Em 1974 Stanley Milgram, um psicólogo da Universidade de Yale nos EUA, realizou um notório estudo para testar a obediência à autoridade. Ele criou um experimento com “professsores” que eram os participantes reais, e um “aprendiz”, que era um ator contratado. Disseram tanto ao professor quanto para o aprendiz que o estudo seria sobre memória e aprendizado.

Tanto o professor quanto o aprendiz eram separados de maneira que poderiam ouvir um ao outro, mas não conseguiam se enxergar mutuamente. O professor lia uma pergunta e quatro possíveis respostas para a pergunta. Se o aprendiz não acertasse a resposta o professor deveria apertar um botão para administrar um choque com voltagem que aumentava a cada erro. Se ele acertasse não haveria choque e o professor avançaria para a nova pergunta.

Na realidade o ator não estava recebendo nenhum choque. Uma fita com gritos gravados tocava automaticamente assim que o professor administrava o “choque”. Quando os choques passavam para voltagens maiores o ator batia na parede e pedia para o professor parar. Finalmente todos os gritos e pancadas paravam e o silêncio era instaurado. Essa era o ponto em que muitos “professores” exibiam extrema aflição e pediam para parar o experimento. Alguns questionavam continuar, mas eram encorajados a prosseguir com o experimento e ouviam que não seriam responsabilizados pelos resultados.

A cada vez que o voluntário indicasse desejo de parar o experimento, um dos responsáveis pelo estudo dizia “Por favor, continue. O experimento requer que você continue. É absolutamente essencial que você continue. Você não tem escolha, deve continuar.” Se depois de todas as quatro ordens o professor ainda quisesse parar o experimento, ele finalmente acabava. Apenas 14 dos 40 “professores” pararam o experimento antes de administrar “choques” de 450 volts. Apesar de todos os voluntaries questionarem o experimento, nenhum deles recusou-se firmemente a parar com os choques antes dos 300 volts.

Em 1981, Tom Peters e Robert H. Waterman Jr. escreveu que o Experimento de Milgram e o Experimento da Prisão de Stanford eram assustadores em suas implicações sobre os riscos de espreitar no lado negro na natureza humana.

3. O Poço do Desespero

Harry Harlow desespero

Em 1960 o Dr. Harry Harlow (foto) ficou conhecido pelos seus estudos sobre isolamento social com macaco-rhesus. Ele pegou filhotes de macaco que já tinham se conectado com suas mães e os colocou em gaiolas de aço sem contato para quebrar este laço materno. Eles ficavam nas gaiolas durante até um ano.

Muitos destes macacos saíam das gaiolas psicóticos e vários não conseguiram se recuperar. O Dr. Harry concluiu que mesmo a infância mais feliz e normal não era defesa contra a depressão. A escritora de ciência Deborah Blum disse que estes eram “resultados do bom senso”.

Um dos estudantes de doutorado de Harry disse que os movimentos de liberação de animais nos EUA surgiram como resultado destes experimentos. Outro estudante disse que ele “manteve isso em andamento mesmo quando estava claro para muitas pessoas que o trabalho estava realmente violando sensibilidades comuns, que qualquer pessoa com respeito pela vida acharia isso ofensivo. Foi como se ele se sentasse e falasse ‘Eu estarei aqui por mais dez anos. O que eu quero fazer é deixar uma grande bagunça para trás’. Se este era o seu objetivo, ele fez um excelente trabalho”.

4. David Reimer

David Reimer

Em 1965 um menino nasceu no Canadá com o nome de David Reimer. Com oito meses de idade ele recebeu um procedimento comum, uma circuncisão. Infelizmente, durante o processo o seu pênis foi severamente queimado por casa do cauterizador que foi utilizado no lugar de um bisturi. Quando seus pais visitaram o psicólogo John Money, ele sugeriu uma solução simples para um problema complicado: uma mudança de sexo. Seus pais estavam perturbados pela situação, mas finalmente concordaram com o procedimento. Eles não sabiam que a intenção verdadeira do terapeuta era provar que a criação e não a natureza determinava a identidade sexual. Para o seu próprio ganho pessoal ele decidiu usar David como o seu estudo de caso privado.

David, agora com o nome Brenda, teve uma vagina construída e recebia suplementos hormonais. John disse que seu experimento foi um sucesso, ignorando os efeitos negativos da cirurgia de Brenda. Ela agia como um menino e tinha sentimentos confusos e conflitantes sobre uma série de tópicos. O pior é que seus pais não o informaram do acidente de infância. Isso causou problemas na família. A mãe de Brenda era suicida, o pai alcoólatra e seu irmão era extremamente depressivo.

Finalmente os pais de Brenda contaram sobre seu verdadeiro sexo quando ela tinha 14 anos de idade. Ela decidiu então tornar-se David novamente e parou de tomar estrogênio, e fez uma reconstrução peniana. John não reportou outro resultado insistindo que seu experimento havia sido um sucesso, deixando de fora muitos fatos sobre a luta de David sobre sua identidade sexual. Em 2004, então com 38 anos, David tirou a própria vida.

5. Estudo monstruoso

estudo monstruoso

Em 1939, 22 crianças órfãs foram submetidas a experimentos por Wendell Johnson, da Universidade do Iowa, EUA. Ele escolheu Mary Tudor, sua estudante de graduação, para conduzir os experimentos e apenas supervisionou a pesquisa.

Depois de separar as crianças em grupos um grupo experimental e outro de controle, Mary falou para um grupo de crianças sobre a boa fluência de suas maneiras de falar as elogiando, isso é chamado de terapia da fala positiva, ou do reforço positivo. Em seguida ela fez o oposto com as outras crianças, depreciando-as por cada imperfeição da sua fala e dizendo que elas eram gagas.

Muitas das crianças que receberam o tratamento negativo no experimento sofreram de efeitos psicológicos negativos e outras tiveram problemas de fala durante toda a vida.

Apelidado de “Estudo Monstruoso” por alguns dos colegas de Wendell, que ficaram horrorizados com o fato de que ele havia feito experimentos em crianças para provar uma teoria. O experimento foi abafado por medo de que ferisse a reputação de Wendell se fosse ligado aos experimentos realizados em humanos durante a Segunda Guerra Mundial. A Universidade de Iowa se desculpou publicamente pelo estudo em 2001.

6. Projeto Aversão

projeto aversao

O exército do apartheid da África do Sul forçou homossexuais homens e mulheres a realizarem operações de ‘mudança de sexo’ entre as décadas de 1970 e 1980 e os submeteu à castração química, eletrochoques e experimentos médicos antiéticos. Apesar de o número exato ser desconhecido alguns cirurgiões da época estimam que foram feitas 900 operações em um programa ultra-secreto para eliminar a homossexualidade do serviço.

Psiquiatras do exército, com a ajuda de capelões, expulsavam violentamente suspeitos de homossexualidade das forças armadas, enviando-os discretamente para unidades psiquiátricas militares. Aqueles que não podiam ser “curados” com medicamentos, terapia de aversão com choques, tratamento hormonal e outros meios “psiquiátricos” radicais foram castrados quimicamente ou receberam cirurgias de mudança de sexo. A maioria das vítimas tinha entre 16 e 24 anos de idade.

7. Experimento da Prisão de Stanford

prisao de stanford

Este estudo não foi necessariamente antiético, mas seus resultados foram desastrosos e a sua deturpação o fez merecer lugar nesta lista. O famoso psicólogo Philip Zimbardo coordenou este experimento para examinar o comportamento de indivíduos que são colocados em posição de prisioneiros ou guardas e as normas que se esperava que estes indivíduos exibissem.

Os prisioneiros eram colocados em uma situação para que fosse causada sua desorientação, degradação e despersonalização. Não foram dadas instruções ou treinamento específicos para os guardas realizarem seus papéis. Inicialmente os estudantes não estavam certos de como representar seus papéis no primeiro dia, mas não houve distúrbios. No segundo dia do experimento os prisioneiros foram convidados a fazerem uma rebelião, o que levou a uma severa resposta dos guardas. Deste momento em diante as coisas começaram a desandar.

Os guardas implementaram um sistema de privilégios para acabar com a solidariedade entre os prisioneiros e causar desconfiança entre eles. Os guardas se tornaram paranóicos a respeito dos prisioneiros, acreditando que eles os estavam perseguindo. Isso tornou o sistema de privilégios muito restrito controlando até as funções fisiológicas dos prisioneiros que começaram a exibir distúrbios emocionais, depressão e desamparo condicionado.

Neste ponto os prisioneiros foram apresentados a um capelão. Eles se identificavam por seus números ao invés de seus nomes e quando eram questionados sobre como planejavam sair da prisão se mostravam confusos. Eles haviam sido assimilados completamente por seus papéis.

O Dr. Philip encerrou o experimento depois de cinco dias, quando percebeu quão real a prisão havia se tornado para os voluntários. Apesar da curtíssima duração do experimento, os resultados são esclarecedores. Quão rapidamente alguém pode abusar do seu controle quando colocado nas circunstâncias corretas.

8. Testes de drogas com macacos

macacos drogs

Apesar de experimentos com animais serem essenciais para o desenvolvimento de tecnologias ligadas à saúde do ser humano e salvar vidas, houve experimentos que ultrapassaram os limites da ética. Os testes com drogas de 1969 foi um destes casos. Neste experimento um grande grupo de macacos e ratos foram treinados para injetar em si mesmos uma variedade de drogas que incluíam morfina, álcool, codeína, cocaína e anfetaminas. Assim que os animais aprendiam a se auto-injetar eles eram deixados com seus próprios dispositivos com grandes suprimentos de cada droga.

Os animais ficaram tão perturbamos (como se pode esperar) que alguns tentaram escapar com tanto fervor que quebravam seus braços no processo. Os macacos que tomavam cocaína sofreram convulsões e em alguns casos arrancavam os próprios dedos como conseqüência possivelmente de alucinações. Um macaco que tomava anfetaminas arrancou todo o pêlo de seus braços e abdome. Os que tomavam cocaína e morfina de maneira combinada morriam em duas semanas.

O propósito do experimento era simplesmente entender os efeitos do vício e uso de drogas, um objetivo para o qual a maioria das pessoas racionais e éticas entende que não seria necessário causar tanto sofrimento em animais.

9. Experimento de expressões faciais de Landi

Carney Landis

Carney Landis (foto), em 1929, um psicólogo graduado pela Universidade de Minnesota, nos EUA, desenvolveu um experimento para determinar se diferentes emoções criavam expressões faciais específicas. O propósito era descobrir se todas as pessoas têm expressões faciais comuns quando sentem emoções de nojo, choque, alegria, etc.

A maior parte dos participantes eram estudantes que recebiam uma pintura de linhas pretas nos seus rostos para que fossem observados os movimentos dos músculos faciais. Em seguida eles eram expostos a uma variedade de estímulos que tinham o objetivo de gerar fortes reações. Cada reação era fotografada.

Então faziam com que os estudantes cheirassem amônia, olhassem pornografia e colocassem as mãos em um balde cheio de sapos. Mas a controvérsia do estudo vinha da última parte dos testes.

Um rato vivo era dado para os participantes que recebiam instruções de como decapitarem o animal. Apesar de todos os participantes repelirem a idéia um terço deles obedecia. A situação ficava muito pior pelo fato de que a maioria dos estudantes não ter idéia de como realizar a operação de maneira humanizada e os animais sofriam muito. Para os dois terços que se recusaram em realizar o procedimento, Carney pegou a faca e cortou fora as cabeças dos animais no mesmo instante.

As conseqüências do estudo foram mais importantes para a evidência de que as pessoas estão dispostas a fazer quase qualquer coisa quando colocadas em uma situação como essa. O estudo não provou que os humanos possuem um padrão de expressões faciais.

10. Pequeno Albert

Em 1920 o psicólogo John Watson, pai do behaviorismo, costumava usar órfãos em seus experimentos. Ele queria testar a idéia da origem do medo: se era inato ou aprendido como uma resposta condicionada. O apelido do bebê de nove meses que John escolheu em um hospital era Pequeno Albert que era exposto a um coelho branco, um rato branco, um macaco, máscaras com e sem pêlos, novelos de algodão, jornal em chamas e uma miscelânea de outras coisas por dois meses sem qualquer tipo de condicionamento.

O experimento começou quando Albert foi colocado em um colchão no meio do quarto. Um rato branco de laboratório era colocado próximo a ele e o bebê brincava com o animal. Neste ponto a criança não demonstrou qualquer medo do bicho.

Então John fazia um barulho alto por detrás de Albert ao bater em uma barra de aço com um martelo quando o bebê tocava o rato. Nestas ocasiões Albert chorava e mostrava medo quando ouvia o som. Depois disso haver sido repetido diversas vezes, Albert ficava muito nervoso quando o rato era mostrado. Albert havia associado o rato branco com o barulho alto e isso produzia a resposta emocional do medo.

O bebê passou a generalizar sua resposta de medo a qualquer coisa fofa ou branca (ou ambos). O fato mais infeliz deste experimento dói que o Pequeno Albert não teve o seu medo tratado. Ele foi levado do hospital antes que John pudesse fazê-lo. [Listverse]

62 comentários

  • Elisa Lima Dias:

    Muitos erros de de português e digitação. Mostra desleixo da equipe.

  • Willian Albuquerque:

    Ainda não estão relacionados ai nenhuma das pesquisas feitas pelos alemãs com judeus, durante a segunda guerra mundial.
    =/

  • Apenas Alguém:

    Os piores, na minha opinião foram os estudos feitos com o David e cm o Pequeno Albert. Não se brinca com a identidade sexual de alguém, pois é muito sofrida a confusão de sentimentos que todos (ou quase todos) os homossexuais e trans passam. Eu sei disso porque eu sou gay. E sobre o Albert… causar medo em uma criança é a demonstração de que o ser humano é cruel.

  • Safira Cris:

    Se engana quem acha que isso era algo somente do passado, muitos na lista não foram punidos. E existem muitos ai fora fazendo escondidos com crianças órfãs, mendigos e principalmente animais.

    Se engana quem acha que esses teste não serviram para nada. Por que um humano em plena guerra ou na ausência dela, irá fazer testes de medo, controle e psicológicos?

    Existe pessoas boas isso é fato, mas existe muitas ruins, e não é igual aos filmes que o bem sempre vence no final, o capitalismo, o dinheiro e a burguesia vence no final.

    Se não fosse isso os humanos bons teriam dado grandes passos e estaríamos muitooooo melhor do que agora, quem sabe até melhores do que qualquer civilização super avançada que imaginamos ter por ai. Poderia ser nós.

  • Marko Costa:

    O exagero d chamar os experimentos 2 & 7 d antiéticos, colocando-os na mesma categoria dos outros oito, q são realmente antiéticos, abomináveis, tb não deixa d soar estranho, no mínimo…

    • Pablo Santos:

      O 7 eles até dizem que não foi propriamente antiético, mas o 2 eu não consegui mesmo ver nada de antiético nele.

    • Carolina Nunes:

      Não falam aqui no artigo, mas no experimento de Milgran, os voluntários tiveram enormes sequelas psicológicas. Imagina como você ficaria se descobrisse que é capaz de possivelmente matar uma pessoa porque alguém que você nem conhece direito pediu, sem nenhuma ameaça ou recompensa?
      Já no experimento da prisão também. Imagina o que acontece se você descobre que, caso estivesse no lugar de um policial, cometeria abuso de poder, chegando até a torturar os presos? E, pra piorar, lembrar que você FEZ isso com pessoas que nem eram presos de verdade, não chegaram a cometer crimes. E para os falsos presos após a repressão que sofreram, como não ficaram?

  • Caio Everton:

    Os experimentos do choque e a da prisão são clássicas. Não acho que a do choque seja antiética, afinal as pessoas do outro lado não recebiam os choques. Tanto que se não me engano, Eli Roth repetiu o experimento em um episódio do Curiosity da Discovery Channel.

    E corrigam o texto: Dr. Aubrey Levin não é mais professor desde 2010, e ele foi preso por assédio sexual.

  • Fernanda Torres:

    O ser o humano é um ser incrível, consegue estender sua inteligência para todas as direções. O problema é que muitas vezes essa inteligência extrema não é usada para fins que realmente vão trazer algum bem para a humanidade.

    É lamentável ver esses cientistas fazerem coisas terríveis em prol da ciência, e que geralmente não levam a nada ,assim como ocorreu nos casos: 1, 2, 3, 4, 6, 8, e 9. Ou seja apenas 3 dos casos tiveram alguma conclusão que pode se estudar mais ao fundo.

    Lamentável.

  • Valdemar_2610:

    Lamentável e desumano

  • carlinho bala:

    ee horrivel

  • Helô:

    Quanta gente doente.. é lamentável que esse povo não tenha sido responsabilizado da forma que se deve. Quando mexe com crianças, pena de morte é pouco!

  • W.:

    Acho que o senso critico das pessoas são criadas quando elas reconhecem que fizeram uma cagada.

  • Paloma:

    Muita coisa mudou dos experimentos iniciais até os dias atuais,nao so no ambito da psicologia mas em outras areas onde foram feitas em pesquisas com pessoas. Atualmente esse tipo de pesquisa aetica nao ocorre, porque toda pesquisa passa por um comite de etica amparado por uma legislação especifica que rege as praticas de pesquisas, nao so na area da psicologia como na medicina também quem nao lembra do Mengueli.Infelismente foram experimentos que ocorreram no passado, e que so fazem parte do passado.Seria impossivel atualmente viabilizar pesquisas como essas.

  • wagner m.cing:

    concordo totalmente com Kevin Illidan. A raça humana é a mais suja e cruel das especies.Para limpar o mundo desta maldição que se diz divina so uma guerra atomica.
    Todos esses experimentos foram feitos por humanos que se dizem racionais….doutores.
    São piores do que animais…esta é a suprema criação de deus,
    a especie que deveria ser completamente aniquilada

  • Os 10 experimentos psicológicos mais antiéticos « Oo. lembrario .oO:

    […] Os 10 experimentos psicológicos mais antiéticos.   Leave a Comment LikeBe the first to like this post. […]

  • anonima:

    O problema nasce com a arrogancia dos pesquisadores. Ninguem tem direito a abusar uma pessoa com a meta de “entender humanidade.” Nao sei como sao as leis dos outros paises mas aqui nos EUA aparentemente as leis nem importam quando o governo proteje aqueles que abusam no nome de ciencia, psicologia, psicatria, etc. Sendo vitima dum experimento involuntario aqui que tem a ver com estres, trauma, e anxiedade e por qual nao tenho nem vou ter justica, procuro algum pais que tenha boas leis contra este tipo de experimento e mais importante – que esas leis nao sejam so palavras. Estou farta.

  • Mariella:

    Eu gosto muito da psicologia.Mas acho extremamente ridículo e desnecessário usar animais no experimento.Mas uma prova de que o ser humano usa,sem demostrar quauquer sentimento de piedade ou compaixão,seres menores ou menos capacitados que eles,para fazer o que bem querem.Odeio ver animais sendo maltratados,mesmo sendo ratos.Se não conseguimos respeitar os pequenos,como vamos criar respeito pelos grandes?pelas outras pessoas?

  • Kevin Illidan:

    É por isso que eu tenho nojo e impiedade pelo ser humano. Nossa espécie usa o raciocínio para a prática do mal, mas o pior não é isso, o pior é o fato de usarem isso contra animais que não entendem, muito menos sabem por que estão sendo mutilados ou se auto-mutilando.
    Os humanos são imundos, sem generalizar mas, o ser humano não merece piedade. Usam um “deus” como desculpa para tudo.

    • Isabelle:

      Faça o favor! nem todos são assim, eu sinto nojo dos seres humanos que cometem atrocidades agora falar que a raça toda é uma merda já é muito extremo. E o que “deus” tem a ver com a matéria? Quando não é Deus é a falta dele ¬¬ qual problema de não envolver religião no assunto?! Isso tem a ver com os limites dos seres humanos.. Ora por fama, ora pra comprovar o obvio!!!!

  • Brenda:

    Na verdade a sociedade como um todo é podre, a nossa espécie é podre, não consigo acreditar nesse Deus que a igreja prega, pois o que eles pregam é o Deus do dinheiro.
    Digo novamente que a sociedade como um todo é capitalista, e faz experimentos com pessoas e animais apenas para suprir a demanda do capitalismo.
    O mundo inteiro se baseia em dois fatores : dinheiro e fama. Pois para as pessoas acima fazem isso nada é mais importante que o nome. Não é por acaso que eles estão nessa página.

  • Germano:

    Há uma explicação para que experimentos crueis com animais fossem feitos. A maioria das religiões pôem o homem como sendo a razão da existência do universo, e todo o resto gira em torno dessa existência. Hoje em dia econtra-se mais pessoas, como muitos de nós aqui, se indignando com situações como estas, por sabermos que somos apenas mais uma especie de ser vivo, com a diferença de termos cérebros maiores. Mas naquela época, por que nao fazer estes testes com os animais? Afinal de contas, as religioes explicam que eles não são gente e o que importa para “deus” é o bem estar de “gente”. Mas tambem não me excluo de fazer animais sofrerem, pois vcs ja viram como é o processo de criação de animais para produção da nossa carne do dia a dia? (galinhas passam anos dentro de uma jaula minúscula botando ovos ate morrerem) O sofrimento é equivalente ou superior e mesmo assim nao paro de comer. E não cabe aqui a desculpa de que a razão é que precisamos nos alimentar. Afinal, raciocinamos. 🙂

    • Paulinha Osés:

      É realmente interessante como nos revoltamos com estudos em animais, mas não com nossa cadeia de produção alimentar. Estou me formando em psicologia e sei que hoje em dia o comitê de ética da área é MUITO rígido, ou seja, nada disso pode ser feito. Mas, todos os dia milhões de animais são torturados para virar alimento e suas dores são ignoradas. Os bifes, hambúrgueres, coxas de frango causaram mais sofrimento que qualquer pesquisa. Não sou contra comer carne, mas se somos tão humanos porque não nos alimentamos menos de carne (3 vezes por semana só, por exemplo) e não ficamos de olho no como a carne que chega em nossas mesas foi produzida? Não custa procurar uma marca mais justa ou algo assim!

  • claudemir da silva:

    mais um grupo de loucos psicópatas fazendo locuras com as pessoas

  • livramento:

    por que não fizeram isso com eles mesmos???????????????????????
    pimenta no olho do vizinho é refresco

  • Márcya:

    penso: ninguém gostaria de estar no lugar de um animal desses. é triste ver que um homem dotado de raciocinio não se comova sabendo que o animal irá sofrer. será que se fosse com um ente, ele se importaria mais. sei lá podem pensar que estes animais não sofrem. imagino que os animais do grupo não façam nada pois serão punidos infelizmente fica comprovada a idéia de abuso de poder. “esse tipo de experiência é feita para o bem da ciência”. será que os estudos necessitam de tanta crueldade e malvadeza. a verdade é que está cheio de malucos por ai.

    O Site está de parabens pela materia

  • ddeq:

    sou contra aos experimento com animais mas a favor dos experimentos com humanos.
    saiba d uma coisa: para todo remédio ou vacina q vc toma ele foi antes testado em alguem como vc

  • lampião:

    Eu acho que a psicologia e todas as suas ramificações são importantes,desde que sejam pra ajudar… Tipo o cara tá desempregado,frustrado,depressivo,stressado,decepcionado amorosamente ou na família,alguma doença ou trauma…
    Mas esses testes aí são uns absurdos grotescos,a psicologia também usada nos concursos é outro absurdo,se fosse pra acompanhar o candidato em sua função tudo bem,mas reprová-lo classificando-o como inapto ou inadequado isso é demais.
    Apenas Deus pode saber quem realmente somos e não um bando de humanos metidos à superiores! Façam-me favor viu?!!

  • ana villaverde:

    Gostei das informaçoes ,continuem assim.

  • reib:

    a minha opinhão e que todo o cientista e um pissicopata

  • Comportamento.Net » O Triste Fim do Pequeno Albert:

    […] E, para quem ainda se pergunta, hoje em dia experimentos passam por comitês de ética, que não aprovariam a condução de experimentos como o do Pequeno Albert. Ainda que há não tanto tempo outros experimentos duvidosos tenham sido realizados. […]

  • Diego:

    É incrível como tem muita coisas erradas nesse artigo, pesquisei um por um e achei várias discrepâncias!

  • Fabiogenilson:

    Se eu fosse um cientista gostaria de fazer um experimento com todos esses monstros crueis.
    Seria um estudo sobre a fobia inversa, que consistiria em pegar todos esses doutores e submete-los aos mesmos sofrimento que fizeram pessoas e animais passarem, isso seria feito apenas pra avaliar se a dor sentida por eles se manifestaria da mesma forma, que nas pessoas e animais que foram usados como cobais, ja que eles teriam a consciência de que os resultados seriam pra a evolução humana, talvez sentissem prazer no seu sofrimento.

  • Fabiogenilson:

    Creio que o ser humano mostra-se tão cruel em determinadas situações, que nem deveria ser classficado como homem e sim como um animal irracional.
    Nenhum ser vivo deve ser submetido ao sofrimento independentemente dos fins.
    Só de pensar que a solução para os meus problemas depende da desgraça e dor de outro ser vivo, sinto-me entristecido por saber que animais e pessoas são submetidas a situações das quais eu faria tudo pra não passar.
    Acho isso terrivel e antietico

  • Isa:

    profe”sss”ores? XD

    muito boa a matéria,apenas corriga o erro,assim a matéria ficara com um ar mais profissional
    😀

    • Renato:

      Não julgue para não ser julgado.
      Professores com três esses, provavelmente foi um erro de digitação, mas “corriga” é imperdoável.

  • rotor:

    É Eliane, veja o sadismo à tona.

    Ainda bem que você não era um dos guardas no Experimento da Prisão. Ainda bem que você não tem poder algum, pois aponta o dedo para os experimentadores, porém apresenta um desejo tão ético quanto as experiências citadas anteriormente.

  • Eliane:

    Poxa… eu pegaria esses cientistas todos e mais os que não foram mencionados, que fazem experiências com animais e crianças e fatiaria cada um deles, começando com a glande. Até aí, tudo bem, não é? Mas eu faria com uma faca de pão, bem enferrujada. Após cada fatia retirada, eu fá-los-ia (olha o cacófato!) comê-la. Morreriam de autofagia, o que já é um envenenamento lento, pois suas carnes são podres. Mas, primeiro, torturaria psicologicamente, à la “meninamapontocom”.

  • Luiz Mario:

    Que absurdo existirem pessoas que defendem que vale tudo em nome da ciência. Eu queria ver, se abrissemos uma lista para quem quiser se inscrever a entrar em uma câmera de gás para morrer em nome da ciência, quantos assinariam. Hipócritas. Vejam no caso do estudo de Milgram que até professores que são as pessoas que irão nos guiar na descoberta do mundo não têm certeza do que direciona seu caráter. Vejam também nos outros exemplos que os cientistas mesmo sabendo da possibilidade de danos psicológicos irreverssíveis, não exitaram em continuar esses estudos macabros. O ser humano precisa ter mais compaixão com o próximo e conhecer limites. Nem tudo vale a pena. É melhor desistir de uma descoberta científica a sacrificar a vida alheia.

  • Silvio:

    Se acham que isso foi sofrimento desnecessário para animais, assistam aos documentarios Earthlings e A Carne é Fraca, ambos disponiveis em inumeros veiculos como o youtube.

    E depois analisem melhor o quanto nós somos estúpidos.

  • Mônica:

    A questão é, os exprimentos com humanos tem sido realizados em diferentes níveis de ética e metodologia ao longo dos séculos. Em virtude do mau uso da ciência e abuso dos direitos humanos, é que a Bioética e Resoluções das diferentes abordagens, tentam através do estabelecimento de um padrão, assegurar o respeito à vida humana e, ao mesmo tempo, garantir o avanço científico. Bem ou mau, renunciar à ciência seria retornar à uma vida primitiva, como já salientou Skinner.

  • Lauro:

    Se não são esses cientistas a fazer os experimentos e deixar de lado a ética, quem o faria ???

    Sou a favor da ciência, venha de onde vier! [2]

  • denise torquato:

    tem coisas aí que até eu seria um pouco mais inteligente que esses psicólogos loucos… gosto muito da ciencia, mas tem pessoas que sujam o nome dela _ o estudo das faces é claro que nao tem expressão padrao, o rosto de ninguem é identico, a do bebe albert ta na cara que a criança vai pegar trauma, sem falar nos bichos que ficaram loucos

    mas parabéns pelas matérias, a cada dia despertando mais a curiosidade das pessoas 😉

  • Lê:

    o que mais me choca
    é saber que todas essas coisas são descobertas
    tempos depois do fim das experiências

    e hoje? o que nossos brilhantes ciêntistas andam fazendo?
    Quando isso será revelado?
    As custas do que ou de Quem?

    =(

  • Walter:

    O mundo está cheio de cientistas malucos.

    Isso me lembra o Dr. Estigma.

  • lhca:

    O problema é q a maioria dos pesquisadores q conduziram esses estudos não visavam avançar o conhecimento humano, mas sim provar que suas crenças eram reais (ainda q n fossem). Como o idiota do fdp do Sr John Money que conduziu seu “estudo” (sem metodologia, embasamento, pesquisa, ou comitê de ética… eu chamaria de experiência de fundo de quintal) com David Reimer.
    Nossa ciência é falha quando nossos cientistas são falhos.

  • Lhca:

    “Zezão” tenho certeza de q a maioria dos q escreveram são a favor da ciência, mas tudo tem limites. Não podemos deixar a ética, a sensibilidade ou o bom senso de lado, torturar animais ou outros seres humanos para provar algo não é certo. Sou plenamente favorável ao uso de animais na pesquisa científica, desde q sejam tratados com respeito, ainda q o experimento lhes produzam algum sofrimento, mas desde q façam um grande bem para a humanidade. Como por exemplo testar o nível tóxico de medicamentos q poderão beneficiar a toda a humanidade, vejo q é um pequeno sacrifício para um grande bem. Agora sair decaptando ratos só para expor outros seres humanos a uma determina emoção não é ciência é brincadeira de algum psicopata pós-graduado. Enquanto lia tive xinguei alguns dos pesquisadores…

  • Zezão:

    Hipócritas, nós temos muito conhecimento agregado a estes estudos, vocês não reclamam quando usufruem dele inconscientemente.
    Sou a favor da ciência, venha de onde vier!

  • Florestal:

    Sinistro… Mas ja fizerm muito pior em nome da Igreja, do progresso, da liberdade etc… Homo Sapiens Ignorantis…

  • Michel:

    tá !!!! e qual foi a conclusão de certos testes como “o experimento de expressões faciais de Landi”, já que os participantes tiveram diferentes reações. Foi pra nada é isso?

    parabéns para o site que consegue buscar matérias das mais diversas curiosidades. Era disso que eu precisava!

  • Aline:

    Dá pra perceber uma pontinha de maldade em alguns experimentos… onde está o interesse científico?

  • Eduard:

    como o seru humano é besta, ainda mais quanto se fala em experimentos

  • Wanderson:

    Isso prova que tanto a religião como a ciência podem tender ao fanatismo.

    Qual benefício o homem pode ter quando deixa de lado o humanismo e a ética em prol de uma ciência amoral?

    Me lembro do caso do médium americano Edigar Cayce,famoso por seus transes sonambúlicos,quando foi submetido a alguns cientistas de sua época no afã de provar que não era charlatão.Nas experiências ele entrava em um transe profundo do qual ficava insensível a qualquer dor devido a seu estado de extase.Ainda incrédulos em relação ao fenômeno,os pesquisadores então resolveram arrancar todas as unhas do médium pra se convencerem que o transe não era uma farsa.
    Ao acordar,Cayce sentiu uma dor lascinante e prometeu pra si mesmo que nunca mais se submeteria a nenhum tipo de pesquisa pois não esperava que a incredulidade da ciência chegasse a esse ponto.

  • leonardo oliveira:

    exelente materia, muito bem elaborada, realidade desconhecida por muitos, espero que ñ parem esse assunto tão obscuro e tão pouco divulgado. pesquizem terblinka e aushivid durante a segunda guerra mundial é chocante. um abço a todos

  • admin:

    Manuel, este experimento não consta aqui, pois não foi um estudo psicológico.

  • Manuel Antonio Chipeja:

    Excelente materia
    mas poderia colocar também a experiência traumática da SIFILIs nos EUA com os negros, em que apesar de haver já tratamento na altura foram deixados desenvolver a doença ate morrerem muitos. E os terríveis efeitos psicológicos dos sobreviventes

    Chipeja

  • ideraldo luis:

    Algumas dessas experiências são perturbadoras só de imagnar… Parabéns pela matéria.

  • Josefa Donizetti Teixeira:

    Eu gostaria que a equipe do HypeScience pesquisasse e publicasse uma reportagem sobre os testes que as indústrias farmacêuticas fizeram nas populações da América Latina e África durante a Guerra Fria.
    Muitos medicamentos já haviam passado pela fase de testes em animais, mas em seus países de origem os testes em humanos não foram autorizados. Então, foram lançados comercialmente na América Latina e países africanos. Alguns foram testados especialmente em presos políticos.

  • Rafael.S:

    Muito interessante, alguns desses experimentos foram realmente beneficos e outros sem necessidade, como teste de drogas em animais e a do Pequeno Albert porem a ciencia nao pode parar.
    Parabens pelo site a cada dia melhor

  • Jorge de Melo:

    Ei!
    Esqueceu a experiência de Milgram?

  • Elaine:

    Nossa!!!… Concordo que a Psicologia precisa de estudos para conhecermos a natureza humana… mas começo a me convencer de que, realmente o ser humano precisa promover o auto-conhecimento se enjaulando em grades e analisando o próprio comportamento… seria mais ético da parte dele. Afinal, ele pode ter mais que a visão de observador; será participante e vítima.

  • AmadeusXIII:

    Triste isso. Os cientistas do regime nazista também fizeram experimentos terríveis, se as fontes que li estiverem corretas.

    Parabéns pelo site!

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