O canto direito do seu Facebook geralmente está destinado à publicidade voltada ao internauta. Quando você clica no botão “like” (ou “curtir”) de uma empresa, seja ela de carros, bebidas alcoólicas ou central de promoções na própria internet, as consequências do seu ato são cada vez maiores. Em relação ao preço do produto, a ligação já é quase direta.
Uma equipe da Universidade Pace, em Nova Iorque (EUA), afirma que o Facebook já é um dos melhores termômetros econômicos do mundo. A partir dele, é possível ter uma confiável medida dos níveis de consumo para determinada marca em âmbito mundial. Para chegar a essa certeza, os pesquisadores fizeram um estudo em associação com o site Famecount, que mede a popularidade das coisas na internet.
O procedimento do estudo foi o seguinte: eles classificaram as 30 marcas mais “curtidas” do Facebook e as dividiram em dois grupos – compras de pequeno porte e de grande porte.
No primeiro conjunto, estavam 19 das marcas mais famosas do mundo no ramo dos refrigerantes, tênis, roupas e lanchonetes, por exemplo. No segundo grupo, havia 11 marcas de vendas de preço mais elevado, como veículos, aparelhos tecnológicos e internet (a Google, por exemplo, entra nessa conta).
E são as marcas de produtos pequenos (falando em valor de compra no mercado) que mais sofreram, segundo os pesquisadores, oscilação no preço conforme a popularidade na rede social. E as marcas, de acordo com o estudo, têm consciência disso, porque o volume de publicidade das empresas também tem mostrado ligação com a visibilidade no Facebook.
O número de usuários do site, que já está em 800 milhões, tende a aumentar. Os efeitos da publicidade nesse espaço, como garantem os pesquisadores, devem crescer na mesma proporção. [LiveScience]