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Fim da mão de obra barata na China

Anos atrás, fabricantes do mundo inteiro mudariam suas plantas de produção para a China em um esforço de cortar custos trabalhistas. Com 1,3 bilhão de pessoas, a mão de obra barata chinesa parecia ilimitada.

Nas últimas duas décadas, entretanto, isso começou a mudar. Os salários anuais para os trabalhadores chineses estão crescendo e algumas das maiores indústrias de produção da China estão procurando um novo lar.

A economia florescente do país tem crescido cerca de 12% ao ano. Além disso, só nesse ano o governo chinês elevou o salário mínimo de 14 a 21% nas cinco maiores províncias de fabricação do país.

Agora, ficou mais difícil manter trabalhadores na China, e mais caro atrair novos. Chegou o ponto em que empresas estão procurando alternativas. Mas para onde as fábricas podem ir?

Países como Índia, Camboja e Vietnã são algumas opções para mão de obra barata. Além disso, algumas empresas americanas estão voltando para os EUA. Em 2000, o salário médio chinês equivalia a 36% dos Estados Unidos. No final de 2010, essa diferença mudou para 48%. Em 2015, especialistas preveem que será de 69%.

Ainda assim, a produção na China não irá fechar totalmente para a maioria das empresas porque, embora os custos do trabalho tenham aumentado, ainda são mais baratos do que a maioria dos outros lugares.

Hoje, o salário médio na China é de cerca de 4,93 reais por hora, enquanto é 35,49 reais nos Estados Unidos. Na parte leste da China, o salário é cerca de 50% maior que a média de 4,93.

A China vê essa mudança como uma coisa boa. Além de tornar a vida mais fácil para seus funcionários, os salários em alta darão mais dinheiro às pessoas que, por sua vez, aumentarão o consumo chinês. Isso beneficiará os principais parceiros comerciais de Pequim, o que pode, então, diminuir o “desequilíbrio drástico” do comércio global.

A conclusão é de que a China está se tornando mais rica e com uma moeda mais forte, e os tempos do trabalho barato “escravo” estão chegando ao fim.[DailyTech]

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