Foto: M57, a Nebulosa do Anel
Exceto pelos anéis de Saturno, a Nebulosa do Anel (M57), é provavelmente o mais famoso objeto celeste com esse formato. Sua aparência entende-se devido à nossa perspectiva – da nossa visão do planeta Terra, estamos olhando diretamente para o centro de uma nuvem de gás incandescente em formato de barril.
Mas estruturas expansivas como essa podem ser vistas também muito além da região central da Nebulosa do Anel nessa intrigante imagem composta com dados do Telescópio Espacial Hubble e do Telescópio Subaru.
No caso dessa nebulosa planetária, o material que observamos não vem de planetas. O escudo de gás representa as camadas externas expulsas por uma estrela moribunda parecida com o sol que fica no centro da nebulosa.
A intensa radiação de luz ultravioleta emitida da quente estrela central ioniza os átomos no gás. Os átomos de oxigênio ionizados produzem o brilho esverdeado e o hidrogênio ionizado se apresenta como a proeminente emissão avermelhada.
O anel central da Nebulosa do Anel tem cerca de um ano-luz de diâmetro e está localizado a 2 mil anos-luz de distância da Terra. Para observar essa bela nebulosa, olhe na direção da constelação de Lyra, ao norte do céu. [NASA]
3 comentários
Imagem incrível! Nebulosas são muito belas para observar, mas para conseguir ver no centro de uma cidade grande como São Paulo, só com um céu totalmente limpo para visualizar bem algumas.
Tem mais mundos anelados interessantes a lembrar, como por exemplo:
Uma nebulosa de supernova da Grande Nuvem de Magalhães.
IC 1101, a maior galáxia já vista
e, possivelmente a nossa Via Láctea, pode ter anéis.
Belas fotos, Jonatas. Mas acho que o artista da Via Láctea errou feio a localização do nosso Sol. É mais para a beirada, não tanto para o centro.
E MARCELO RIBEIRO, ESSE NEGÓCIO DE CAPTCHA É UM ESTORVO (a palavra é outra, mas tem criança por perto)!