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Galinha de borracha sobrevive a viagem por tempestade solar

Vocês provavelmente lembram da última super tempestade solar, que aconteceu em março e foi considerada a maior desde dezembro de 2006. E vocês também devem ter aprendido na escola sobre os vários objetos e seres – vivos ou não vivos – enviados para o espaço (quem aqui lembra da primeira criatura viva a ir para o espaço, o cachorro Laika?). Mas e uma galinha de borracha, como iria se comportar em órbita?

Camilla, a galinha, subiu até quase 37 mil metros para analisar a radiação da tal tempestade de março. Além de um traje espacial exclusivo, similar ao usado por cientistas em usinas nucleares para suportar a carga energética, ela carregava equipamentos para fazer medições.

Nós aqui sonhando em ir para o espaço, nem que seja por apenas cinco minutos, e a galinha fez não apenas um, mas dois voos. O primeiro foi no dia três, com duração de uma hora e meia, e o segundo no dia dez, durando duas horas e meia. Isso tudo para que os cientistas pudessem comparar a radiação em um dia “comum” e em um dia de “tempestade”.

Além do brinquedo, foram enviados também alguns companheiros de viagem para Camilla: sete insetos e 24 sementes de girassol. De acordo com satélites, a tempestade no dia dez de março chegou emitir prótons em quantidade 30 mil vezes maior do que normal.

Infelizmente, os insetos acabaram morrendo. Já as sementes foram plantadas, para que os cientistas possam descobrir se alguma modificação aconteceu. O experimento foi realizado por um grupo de estudantes da Califórnia,, com o apoio da NASA. A ideia é lançar, até o fim do ano, micróbios para o espaço, para analisarmos o que acontece. Algum palpite? [LiveScience]

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