Um crime de estupro cometido em 5 de novembro de 2011 que, em circunstâncias diferentes, teria sido resolvido sem grande dificuldade, colocou os investigadores em situação difícil: o culpado tem um gêmeo idêntico, e amostras de DNA encontradas na cena não bastam para identificá-lo entre os dois.
Os gêmeos, Mohammed and Aftab Asghar, de 22 anos, foram acusados, mas espera-se que só um deles vá a julgamento. Contudo, os investigadores ainda não sabem se vão poder levar o caso adiante ou se terão que arquivá-lo por insuficiência de evidências.
Gêmeos idênticos têm praticamente o mesmo código genético, exceto por pequenas diferenças ocorridas durante a gestação – que, embora se manifestem sob a forma de traços físicos, são extremamente difíceis de identificar em laboratório.
Em fevereiro, um caso parecido ocorreu na França: os gêmeos idênticos Yohan e Elwin foram acusados de estuprar seis mulheres com idades entre 22 e 76 anos na cidade de Marseille. Amostras de DNA e depoimentos de vítimas não foram suficientes para determinar qual (ou se ambos) dos irmãos é culpado pelos crimes. [io9, Mirror, The Telegraph]