Uma realização impressionante foi alcançada por cientistas recentemente: eles conseguiram reconstruir o genoma de uma população humana extinta a partir de um osso de 30.000 anos do dedo de um individuo.
E mais: essa reconstrução contém menos erros do que genomas gerados usando amostras de pessoas vivas.
De quem é esse genoma?
O genoma é de um grupo extinto de hominídeos chamados Denisovans. Fósseis dos Denisovans, parentes próximos dos Neandertais, foram descobertos na Sibéria em 2008.
Um projeto para reconstruir os cromossomos desse grupo foi lançado em 2010 na Alemanha, que revelou que os Denisovans haviam cruzado com os humanos modernos. No entanto, cada posição no genoma foi lida apenas duas vezes, de modo que detalhes não eram confiáveis.
Agora, o novo mapeamento cobre cada posição 30 vezes. Os cientistas planejam usá-lo para estimar a quantidade de variação genética presente entre os Denisovans, revelando talvez por que eles foram extintos.[NewScientist]
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