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Governo russo é acusado de enviar brindes “contaminados” para espionar outros países do G20

Vladimir Putin, presidente russo, cumprimentando o presidente americano Obama na reunião de setembro

Vladimir Putin, presidente russo, cumprimentando o presidente americano Obama na reunião de setembro

Denúncias feitas pelos jornais italianos Il Corriere della Sera e La Stampa deixaram o governo russo em situação delicada: de acordo com os veículos, ele usou brindes “contaminados” para obter dados confidenciais de outros países após encontro do G20 em setembro.

Uma investigação feita a pedido de Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, revelou que pen-drives e cabos de recarga distribuídos como brindes no encontro podem conter trojans, uma espécie de vírus que permite a invasão de computadores e outros dispositivos eletrônicos.

Em resposta, o porta-voz Dmitri Peskov rebateu as acusações: “Definitivamente, não é nada mais que uma tentativa de desviar a atenção de problemas que realmente existem, que dominam as relações atuais entre capitais europeias e Washington, para problemas que são efêmeros ou inexistentes”, declarou, em referência a escândalo recente causado por ações de espionagem feitas pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos.

Ainda não foram divulgados resultados conclusivos, mas as acusações já foram suficientes para criar desconforto no cenário internacional. [LATimes]

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