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Graças a olho biônico, homem enxerga pela primeira vez em 33 anos

Graças a um olho biônico, Larry Hester, cego há décadas, está começando a enxergar de novo.

Larry e outros receptores da tecnologia continuam a ser legalmente cegos, mas os novos olhos estão lhes fazendo muito bem e transformando suas vidas.

Larry foi um dos primeiros a receber o olho biônico nos EUA. Até agora, o implante só lhe permite distinguir entre claro e escuro. No entanto, isso já significa muito não só para ele, como para toda a sua família.

No vídeo abaixo, é possível perceber a alegria e o entusiasmo de Larry e sua esposa, quando ele detectou a luz pela primeira vez.

O dispositivo que o paciente está usando se chama Argus II. A prótese é produto da pesquisa do Centro do Olho da Universidade Duke (EUA) e foi desenvolvida pela empresa Second Sight Medical Products. O olho biônico foi aprovado para comercialização após testes bem sucedidos em 30 indivíduos.

Olhos biônicos trabalham de forma semelhante a um implante coclear. Em um implante coclear, eletrônicos são conectados ao ouvido. No caso do olho, um implante é colocado na retina com 60 eletrodos que apontam para o nervo óptico. A luz é detectada por uma câmera, que a converte em um sinal elétrico transmitido da retina ao cérebro. Larry passou por uma operação para receber o implante, na Universidade Duke.

A melhor visão obtida nos testes do Argus II ficou bem abaixo do limiar de cegueira legal, mas os primeiros ouvidos biônicos também eram muito limitados. A pesquisa sugere que os olhos biônicos ficarão muito melhores em breve.

O Argus II é projetado para pacientes com degeneração da retina, especialmente os que têm retinite pigmentosa como Larry, uma doença genética que afeta 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo. Condições como esta não tinham nenhum tipo de tratamento, até hoje. [IFLS]

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