Na Holanda, foram anunciados planos para uma equipe móvel de eutanásia anteder a domicílio. A equipe seria a primeira no mundo a praticar esse tipo de procedimento, quando as famílias e médicos se recusam a dar drogas letais aos pacientes por motivos éticos.
As pessoas envolvidas na equipe afirmam que existem 2.700 suicídios assistidos por ano, mas a empresa afirma que a unidade significaria um extra de 1.000 pessoas escolhendo morrer.
A Associação Direito de Morrer, da Holanda, comenta que a unidade será a primeira de seis a trabalhar dentro das fronteiras, com pessoas as quais a família e os médicos se recusam a ajudar. A ideia é lidar com pessoas com doenças mentais ou demência em estado inicial.
Mas, de acordo com a Federação dos Médicos Holandeses, alguns pacientes que poderiam ser tratados acabariam tirando suas vidas desnecessariamente. “Nos piores casos, pessoas podem morrer sendo que podiam ter recebido outro tipo de ajuda”, afirma um porta-voz.
No começo dessa semana, o Arcebispo de Canterbury declarou que legalizar o suicídio assistido seria um “desastre”. O médico Rowan Williams comentou que uma mudança na lei significaria que a vida “seria declarada legalmente como não valendo ser vivida”. [Telegraph]