Um homem que visitava o lago Okanagan, no Canadá, na última semana, afirma ter filmado Ogopogo, a versão canadense do famoso monstro do lago Ness.
Uma matéria do jornal Vancouver Sun traz declarações do cinegrafista, que visitava a região do lago. “Não era apenas uma onda mais escura. O tamanho e o fato de não estar paralelo às outras ondas me fez pensar que era outra coisa”, afirma Richard Huls, o autor do vídeo.
Alguns acreditam que o ser de nome difícil tem suas raízes em lendas indígenas canadenses. Elas contam de uma besta chamada N’ha-a-itk, que habitava o lago Okanagan e e exigia o sacrifício de vidas para atravessá-lo. Os indíos, quando precisavam cruzar o lago, levavam consigo – e matavam – galinhas ou outros animais pequenos, jogando-os na água.
Mas é claro que essas histórias não se referiam literalmente a um monstro, mas a um espírito das águas, e não são servem como evidência para Ogopogo.
Você deve pensar porque não vasculham o lago, e dizem de uma vez por todas se esse monstro existe ou não. Em 1991, uma expedição financiada pela televisão japonesa Nippon vasculhou o lago atrás da lenda, usando tecnologia avançada. Um veículo comandando por controle remoto desceu até 280 metros, chegando na parte mais funda do lago, e nenhum monstro foi visto. Nem monstros, nem carcaças, nem ossos.
A melhor evidência do Ogopogo é um vídeo de cerca de um minuto filmado em 1968, por Arthur Folden. Ele notou algo grande e aparentemente vivo nas águas. Na filmagem, há uma turbulência na água, que começa a se mover, pegando velocidade e criando uma onda visível. A maioria dos relatos do monstro dizem ser um grande “tubo” escuro, que parece flutuar entre as ondas.
O vídeo de Folden foi avaliado cientificamente em 2005. Foi concluído que o objeto filmado era um animal, mas não do tamanho creditado. Era provavelmente uma ave ou castor que estava muito longe para ser identificado. O vídeo mais recente, de Huls, parece ser do mesmo estilo.
Se olharmos bem o vídeo – o que não é tão fácil, já que a qualidade é ruim e a câmera chacoalha muito – vemos que não há apenas um objeto grande, mas dois menores, que parecem flutuar lado a lado. Não há formatos específicos visíveis, apenas formas retas e escuras que devem ter em torno de três metros. E, vale lembrar, perto do lago existem muitas madeireiras que deixam milhares de troncos flutuando, logo abaixo da superfície das águas…[LiveScience]