A última versão do Firefox lançada ontem já foi baixada por mais de cinco milhões de pessoas. Mozilla, o segundo navegador de internet de mais popular, está mantendo um mapa em tempo real que mostra os lugares do mundo onde usuários os estão fazendo download e instalando o software.
Dentro das suas primeiras 24 horas, mais de 5,5 milhões de usuários baixaram o Firefox 4. No entanto, os números continuam aquém dos 8 milhões que baixaram a versão 3 no dia de sua liberação, em 2008.
Durante o ano passado, a faixa de mercado do Firefox diminuiu ligeiramente face à concorrência do Google Chrome. O Firefox 4 foi disponibilizado para download a menos de um mês depois que a Microsoft lançou o Internet Explorer 9, a última versão do seu navegador líder de mercado. Ambos prometem aos usuários uma experiência online mais rápida e mais segura.
Firefox, como seu rival, agora faz uso extensivo de HTML 5, o mais novo padrão para a linguagem de hipertexto usada para construir sites. Ambos os navegadores também possuem aceleração de hardware para exibição de páginas web, baseado no poder de um processador de gráficos de computador para melhorar a velocidade de imagens complexas.
O Firefox teve um rápido crescimento desde sua primeira aparição, em 2004. No seu auge, em 2009, detinha uma quota de mercado de 24%. No entanto, em fevereiro 2011 sua fatia do mercado de navegadores havia caído para 21%. Ao mesmo tempo, o navegador Google Chrome cresceu de 1% para 10%. O Internet Explorer continua a ser a plataforma dominante, apesar de sua queda ser a mais acentuada, de 68% em março de 2009 para 56% em fevereiro de 2011.
Alguns analistas acreditam que o Firefox ainda pode garantir uma fatia maior do mercado, cada vez mais fragmentada, especialmente entre usuários corporativos. O Internet Explorer 9 serve apenas para o Windows Vista e 7. Dois terços das empresas ainda estão usando o Windows XP; ou seja, se você quiser aproveitar ao máximo as vantagens do HTML 5, tem que escolher o IE9 junto de um upgrade para o Windows 7, ou mudar para o Firefox. Isso pode ser uma oportunidade significativa para o segundo navegador. [BBC]