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Marcadores genéticos predizem quais tumores de próstata podem ser fatais

Um novo estudo descobriu cinco marcadores genéticos que são associados a casos fatais de câncer de próstata. Durante a pesquisa, homens com quatro ou cinco desses marcadores apresentaram 50% mais probabilidade de morrer de câncer do que os que os homens não tinham nenhum, um ou dois marcadores.

Essa descoberta pode levar ao desenvolvimento de um teste de sangue que ajudará a distinguir os homens que realmente precisam de um tratamento agressivo contra o câncer e aqueles que não, por terem um menor risco de um desfecho fatal da doença.

Como é difícil supor quais cânceres podem ser fatais, existe um excesso de tratamento desnecessário. Nos Estados Unidos, cerca de 200 mil homens são diagnosticados com câncer de próstata todos os anos. Mas apenas entre um quarto a um terço desses tumores são agressivos no momento do diagnóstico e podem realmente exigir tratamento, como a remoção cirúrgica da próstata.

Grande parte dos pacientes diagnosticados tem cânceres de crescimento lento, que não causam problemas significativos durante a vida.

A pesquisa descobriu os marcadores letais dentro das células normais dos pacientes, e não das células dos tumores. Isso indica quais homens com câncer de próstata podem ser predispostos a desenvolver o tipo agressivo da doença. Alguns desses marcadores estão em genes que controlam o crescimento dos tecidos, inflamações, desenvolvimento dos vasos sanguíneos e densidade óssea.

Pesquisas futuras devem incorporar a presença desses marcadores a uma série de outros fatores que poderão melhorar as previsões do desenvolvimento do câncer, incluindo a análise dos genes dos tumores em si. [LiveScience]

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