A organização Chan Zuckerberg, que existe desde setembro de 2016 e é administrada pelo CEO do Facebook e pela pediatra Priscilla Chan, acaba de dar mais detalhes sobre seu objetivo de “curar, prevenir ou administrar todas as doenças durante a vida dos nossos filhos”. Ou seja, o casal espera que todas as doenças do mundo tenham sido estudadas de forma satisfatória até o fim do século XXI ou início do século XXII.
O primeiro investimento da organização é de US$50 milhões, que serão distribuídos entre 47 pesquisadores das universidades Stanford, Universidade da Califórnia em Berkeley e Universidade da Califórnia em São Francisco. A organização espera investir, ao longo dos próximos 10 anos, US$3 bilhões.
Os pesquisadores das três universidades foram selecionados pela Biohub, uma ONG que fica em São Francisco e que é a responsável por fazer a ligação entre as universidades e a organização Chan Zuckerberg.
Os projetos selecionados têm vários temas diferentes, mas há uma característica em comum entre eles. “Eu diria que uma coisa que tentamos focar é em novas tecnologias e na ciência básica para estudar os mecanismos por trás da doença”, diz Stephen Quake, co-presidente do Biohub.
Ao ligar ciência básica à tecnologia, os pesquisadores podem entender melhor os mecanismos de doenças como as infecciosas e genéticas. O objetivo da Chan Zuckerberg é fazer com que os pesquisadores experimentem com pesquisas diferentes das que costumam realizar. “Encontrar formas de mudar de direção e escalar novas montanhas é muito difícil. Queremos fazer coisas que são arriscadas”, diz Quake, se referindo a pesquisas que normalmente não receberiam investimentos das fontes tradicionais.
Apesar de participar dos novos projetos de pesquisa, os cientistas devem continuar com seus papéis nas universidades em que trabalham. “O padrão é incrivelmente alto. Esses são os melhores cientistas e engenheiros. Nós apenas queremos libertá-los”, resume Quake. [Business Insider]