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Matéria escura não existe e o universo tem 27 bilhões de anos: estudo

Uma nova pesquisa desafiadora sugere que a matéria escura pode ser mais uma ilusão do que realidade. Rajendra Gupta, um respeitável professor de física da Universidade de Ottawa, propõe que a estrutura do universo poderia ser explicada sem a necessidade de matéria escura ou energia escura. Esse argumento audacioso está causando um verdadeiro rebuliço na comunidade científica.

A Teoria Revolucionária de Gupta

Gupta não é alguém que aceita a sabedoria convencional sem questionar. Com anos de pesquisa em sua bagagem, ele apresenta um modelo que combina duas teorias intrigantes: os constantes de acoplamento covariantes (CCC) e a ideia de “luz cansada” (TL). Essas teorias podem mudar nossa compreensão do cosmos, e não apenas no sentido figurado.

Até agora, acreditávamos que as constantes fundamentais da natureza — como a velocidade da luz (299.792.458 metros por segundo) — eram inalteráveis. No entanto, Gupta sugere que, em diferentes partes do universo, essas constantes podem variar. Isso implica que tudo, desde partículas subatômicas até galáxias inteiras, poderia funcionar de maneira diferente dependendo de onde você está. Como diria um físico, isso é “um pouco fora da caixa”.

O Que Há de Errado com a Matéria Escura?

Durante as décadas de 1930, um astrônomo chamado Fritz Zwicky notou algo estranho. Ele percebeu que as galáxias em um aglomerado se moviam de forma que não fazia sentido com a massa visível. Algo invisível parecia estar exercendo uma força gravitacional sobre elas. Esse fenômeno levou à teoria de que a matéria escura compunha cerca de 27% do universo, enquanto a matéria comum representava menos de 5%, e o restante seria energia escura.

Com o passar dos anos, as evidências para a matéria escura cresceram, especialmente quando observamos a rotação das galáxias, que se movem mais rápido do que deveriam se apenas a matéria visível estivesse envolvida. Portanto, a matéria escura se tornou a cola invisível que mantém as galáxias unidas. Mas agora, com as novas descobertas de Gupta, essa cola pode ser apenas um rótulo enganador.

A Luz Cansada: O Novo Vilão da História

A teoria da luz cansada propõe que, à medida que a luz viaja por longas distâncias, ela perde energia. Isso resultaria em um desvio para o vermelho da luz de galáxias distantes, semelhante ao que se observa quando o universo se expande. A diferença é que, segundo Gupta, esse fenômeno não exige a expansão do universo. Em outras palavras, a luz pode estar apenas “desistindo” durante a longa viagem, como um corredor que não consegue chegar à linha de chegada.

Gupta se dedica a analisar os desvios para o vermelho, ou seja, o modo como a luz se alonga em direção ao vermelho conforme viaja pelo cosmos. Ao examinar dados sobre como as galáxias estão distribuídas e compará-los com padrões observados no início do universo, ele constrói um argumento robusto contra a existência da matéria escura.

Um aspecto curioso é que, se a luz realmente “cansa”, isso poderia mudar nossa percepção de como o universo se comporta, e quem diria que a luz poderia ser tão preguiçosa?

Testando Novas Teorias

Se a teoria CCC+TL de Gupta for confirmada, podemos estar à beira de uma revolução em nossa compreensão do universo. As implicações dessa pesquisa são profundas: novas explicações para a radiação cósmica de fundo em micro-ondas e a formação de galáxias poderiam ser exploradas de maneira diferente. E quem não gostaria de ver uma boa reviravolta na narrativa do Big Bang?

No entanto, críticos apontam que existe um vasto conjunto de dados que apoia as teorias tradicionais, como a consistência das leis físicas e a expansão do universo. Para que a teoria CCC+TL ganhe aceitação, será fundamental que produza previsões testáveis que possam ser confirmadas ou refutadas por observações futuras.

À medida que os pesquisadores se aprofundam na busca de evidências para testar o modelo de Gupta, novos instrumentos e tecnologias avançadas estão sendo utilizados. Telescópios mais potentes e detectores sofisticados prometem abrir novas portas para entendermos melhor nosso universo.

Enquanto isso, a jornada pela compreensão do cosmos continua. Cada nova descoberta é como encontrar uma peça do quebra-cabeça, revelando uma imagem cada vez mais clara, mas também desafiadora. E quem sabe? Talvez um dia descubram que a verdadeira essência do universo é um pouco mais leve do que pensávamos.

O estudo completo de Gupta foi publicado no The Astrophysical Journal, e as suas alegações já estão provocando debates acalorados entre os físicos. Afinal, a ciência é feita de perguntas, e talvez estejamos apenas começando a entender as complexidades do cosmos.

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