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Meninos com nomes incomuns têm mais chances de cometer crimes

Qualquer navegador assíduo da internet já se deparou com aquela popular lista de nomes estranhos. Lá estão as alcunhas mais bizarras registradas em território brasileiro, tais como “Um Dois Três Oliveira Quatro”, “Tropicão de Almeida” e “Rolando Caio da Rocha”.

Risadas à parte, segundo cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, essa lista pode conter alguns criminosos em potencial. A pesquisa que eles realizaram mostra que meninos que ganham nomes incomuns têm uma maior propensão a cometer crimes.

Obviamente, o fato de um filho ser batizado apenas de “João” não vai isentá-lo da possibilidade de se tornar um bandido. De acordo com os pesquisadores, não é o nome que determina o comportamento irregular e sim o ambiente em que essas pessoas são criadas. Os nomes estranhos estão conectados com outras situações, como um ambiente familiar precário e residência em um lugar com baixo fator socioeconômico.

Além disso, um adolescente com nome estranho pode ter mais dificuldade em se relacionar com outros jovens, já que seria tratado de forma diferente, por causa de seu nome ou condição social. E não é preciso uma grande pesquisa para concluir que uma juventude traumática pode ter efeitos extremamente negativos em uma pessoa.

Segundo os cientistas americanos, essas descobertas podem ajudar oficiais da justiça a identificar mais facilmente indivíduos com propensão a cometer crimes, realizando programas de intervenção.

Agora há mais de uma razão, além da puramente estética, para dar um nome normal ao seu filho. [Live Science, Science Daily, Desciclopédia]

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