Quando Albert Einstein morreu em 1955, deixou os direitos autorais de todos os seus documentos pessoais para a Universidade Hebraica de Jerusalém (Israel) e para a Universidade de Princeton (EUA). São cerca de 80 mil páginas que incluem cartas, cadernos, cartões postais e diários que o gênio da física deixou em caixas e sótãos em vários países por onde viveu.
As universidades se uniram em 1986 para estudar todos estes documentos, esforço chamado de Einstein Papers Project. Tudo isso deve virar 30 livros. Até agora, 13 volumes estão prontos, com a documentação que vai até o ano de 1923, quando ele tinha 44 anos.
Agora, cópias digitalizadas foram disponibilizadas ao público no site Einstein Archives, da Universidade Hebraica. Visitantes podem conferir versões em inglês ou em alemão dos documentos. Mesmo quem não gosta de ciência pode acabar se divertindo com essa experiência: há cartas de amor, papelada do divórcio, boletins do colégio e várias outras opções. Ele, assim como outros jovens universitários, não perdeu a chance de exercitar sua dramaticidade: em uma carta para sua irmã Maja, ele escreveu “se todos vivessem uma vida como a minha, não haveria necessidade de romances”.
O volume 14 da versão impressa deve sair em janeiro do próximo ano. As formas digitais estão disponíveis aqui. [Physics-Astronomy]