Mais do que amostras de solo lunar e fotos de Marte, a corrida espacial da segunda metade do século XX trouxe à humanidade uma explosão de boatos sobre OVNIs (Objetos voadores não identificados). Alguns foram levados mais a sério que outros, mas quase todos surgiram no período de tensão entre EUA e União Soviética, que aconteceu durante a Guerra Fria. E antigos oficiais da força aérea americana parecem estar lançando mais uma, e fazem um alarmante aviso: os alienígenas pretendem interferir nos nossos arsenais nucleares!
Um ditado comum entre os ufólogos (estudiosos desses encontros de terceiro grau) diz que “a verdade está lá fora”. Esta verdade está sendo procurada pelos militares, com o apoio de um famoso estudioso no assunto, Robert Hastings. Segundo eles alegam, no período entre 1963 e 1980, luzes estranhas de origem desconhecida costumavam aparecer no céu sempre que um alerta anti-armamento nuclear (uma medida de segurança durante os anos de tensão com os soviéticos), da força aérea, deixava de indicar situação de risco.
Os homens que operavam esse sistema à época têm a mente bem aberta para acreditar na presença de extraterrestres. Para isso, baseiam-se na observação destas luzes misteriosas e no relato de algumas testemuinhas ao longo das décadas. Eles defendem que os alienígenas não são hostis em seu estado natural, mas não esperam achar sinais neles que os aproximem de nós humanos.
Desde 1947, o governo americano documenta e cataloga todas as possíveis observações de seres de outro planeta. De lá até o final dos anos 60, 12.618 supostas visões de alienígenas foram registradas, das quais 701 mereceram uma investigação mais aprofundada e seguem com o status de “não-identificada”. Ao lado da luta para conseguir evidências de que existem seres em outro planeta, os ufólogos americanos travam outra batalha: a de convencer a opinião pública de que eles têm razão. [PopSci]