O campo das tecnologias hápticas (ou seja, todas aquelas sensíveis ao tato) já possui muitas aplicações na comunicação, inclusive na telefonia celular. A empresa Nokia, que na semana passada já havia lançado seu próprio sistema de “slide-to-unlock” (para desbloquear a tela touchscreen), aparece agora com mais uma novidade: um identificador de chamadas que funciona como uma “tatuagem”.
Trata-se de uma espécie de sensor adesivo, que pode ser acoplado à pele e se comunica diretamente com seu celular. O equipamento tem duas atribuições básicas: detectar um campo magnético e emitir uma vibração. Você pode instalar o dispositivo em seu antebraço, por exemplo, e sentirá sua vibração sempre que receber uma chamada.
O dispositivo de que falamos até agora é móvel e removível, mas existe uma opção ainda mais extravagante: uma tatuagem de verdade que serve como identificador de chamadas. É preparada uma tinta especial, previamente desmagnetizada a partir de exposição a altas temperaturas.
Depois, a tatuagem é aplicada com o auxílio de ímãs ferromagnéticos (o ferromagnetismo é um procedimento pelo qual vários materiais, não só o ferro, formam ímãs permanentes), criando uma tinta-ímã. É uma tatuagem como outra qualquer – você pode escolher a imagem, inclusive -, mas a tinta é capaz de vibrar com as chamadas do seu celular.
Esta tecnologia é útil, conforme explicam os idealizadores, para identificar chamadas em lugares muito barulhentos, ou em locais silenciosos que proíbem as pessoas de manter o celular ligado. De lambuja, ganha-se uma bonita tatuagem com o desenho à sua escolha. [Unwiredview, foto de micaeltattoo]