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O glorioso 25 de maio – dia da toalha e dia do orgulho nerd?

 

GLORIOSO 25 DE MAIO – DIA DA TOALHA – DIA DO ORGULHO NERD (OU GEEK)

Eu que vivenciei a estreia do Star Wars em 25 de maio de 1977 , que li e reli o enciclopédico Guia do Mochileiro das Galáxias e também me emocionei com a derrocada da monarquia  e a instauração da república de DiscWorld tenho uma tripla razão para comemorar o glorioso 25 de maio.

Nada de pânico – Eu trouxe minha toalha!

No dia 25 de maio é comemorado internacionalmente o “Dia da toalha”.

Esse dia foi escolhido para homenagear o escritor britânico Douglas Adams e sua obra mais célebre, “O Guia do Mochileiro das Galáxias”   na qual, além de narrar a “trágica” aventura de Arthur Dent,  identifica a toalha como o utensílio imprescindível a  todo mochileiro da galáxia; isso por que a toalha pode ser usada como agasalho, como capa, como cobertura (turbante), como forro, como escudo, como arma, como símbolo, etc., e, o que é mais extraordinário, pode ser usada também  como toalha.

Se não percebeu a ironia ou não conseguiu compreender a profundidade da expressão “nada de pânico – eu trouxe minha toalha” você realmente não é um NERD de verdade.  Por essa razão estude atentamente o guia e tenha sempre o número 42 em mente.

Que a força esteja com você!

O dia do Orgulho Nerd (ou Geek), como já foi explicado em outros artigos é comemorado em 25 de maio devido à estreia de Star Wars nos cinemas. Fica claro aqui que a produção cinematográfica que revolucionou o cinema (pelo menos na opinião dos Nerds de plantão) tem atuado como um grande divisor de águas no universo Nerd.

Reza uma das lendas que a expressão NERD tem sido utilizada desde a segunda metade da década de 1950 no Massachusetts Institute of Technology (MIT)  para se referir a todo o aluno estudioso e dedicado ao extremo como sendo um estudante do tipo  “knurd”  , ou seja, o  inverso de “drunk”  (bêbado) satirizando a sobriedade excessiva desse tipo de colega.

Outra versão se reporta aos técnicos (e outros gênios) de laboratório do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da companhia Northern Electric do Canadá  (Northern Electric Research and Development) cuja sigla N.E.R.D  destacava-se  em caixa alta em seus crachás. Fica fácil imaginar o impacto de um grupo coeso de pessoas esquisitas e muito inteligentes andando para lá e para cá com o termo NERD alfinetado em seus jalecos.

A partir da década de 1960 o termo NERD foi amplamente difundido, principalmente em sua conotação pejorativa, geralmente  aplicado àquelas pessoas esquisitas cuja inteligência muito acima da média os impedia de se relacionarem socialmente, além de serem evidentemente os estereótipos de pessoas desprovidas de atrativos físicos e dotadas de gosto duvidoso ou contrastante para literatura, moda, música, cinema e outros itens culturais.

Hoje o termo se amenizou e se diversificou principalmente com o advento da informática, surgindo um subtipo ou uma reclassificação como um “expert” também em informática, validando o termo “geek”, algo como um NERD high tec.

Salve o Glorioso 25 de maio!

Existe ainda mais uma referência celebrada por milhares de fãs em todo o mundo tendo como data sagrada o dia 25 de maio.

Trata-se da obra  “Discworld” criada por um autor cult de ficção científica –  o também inglês Terry Pratchett.

Usando de muito humor e fina  ironia, Pratchett conta histórias de  mundos fantásticos, inspirados na mitologia hindu.

A data 25 de maio está na obra,  dia que se comemora a chamada Revolução Gloriosa, onde a monarquia de Discworld é substituída por uma república. Imperdível.

Um dos meus alunos me perguntou, assim de rompante, quando conversávamos sobre esse tema, se eu cheguei a sofrer algum tipo de discriminação quando criança devido ao meu jeitão NERD de ser.

Quando recordo de meus dias de infância na escola, percebo que todos os meus colegas de classe (pelo menos aqueles com quem eu tinha um contato mais estreito) curtiam as mesmas coisas que eu.  E, hoje, ao listar as nossas escolhas profissionais me dou conta de que todos nós fomos para as áreas científicas ou tecnológicas. Em outras palavras, eu estudei em uma classe eminentemente NERD.

 

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[Leia os outros artigos de Mustafá Ali Kanso]

 

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Navegando entre a literatura fantástica e a ficção especulativa Mustafá Ali Kanso, nesse seu novo livro “A Cor da Tempestade” premia o leitor com contos vigorosos onde o elemento de suspense e os finais surpreendentes concorrem com a linguagem poética repleta de lirismo que, ao mesmo tempo que encanta, comove.

Seus contos “Herdeiros dos Ventos” e “Uma carta para Guinevere” foram, em 2010, tópicos de abordagem literária do tema “Love and its Disorders” no “4th International Congress of Fundamental Psychopathology.”

Foi premiado com o primeiro lugar no Concurso Nacional de Contos da Scarium Megazine (Rio de Janeiro, 2004) pelo conto Propriedade Intelectual e com o sexto lugar pelo conto Singularis Verita.

 

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