Teoria Especial da Relatividade de Einstein: o que é?

Por , em 20.03.2012

No começo do século 20, os cientistas – incluindo Einstein – estavam com um grande problema: explicar como as coisas podiam se mover.

Imagine a seguinte situação: você vê um gato se movendo para longe de Einstein. Mas, se você inverter essa trajetória, vai parecer que na verdade o cientistas está se movendo para longe do gato. Esse é o princípio antigo da teoria da relatividade.

A teoria especial da relatividade de Einstein

Antigo, pois ele contava apenas com os elementos variáveis, como a posição e a velocidade, mas não os absolutos, como a distância entre os dois elementos.

Aí entra a tão falada questão da velocidade da luz. Desde antes de Einstein, já se sabia que a velocidade da luz era uma grandeza absoluta, ou seja, independente de qualquer mudança de cenário.

Mas isso tornava impossível mostrar como as coisas se moviam, já que de uma forma ou de outra, apenas a luz se movia.

A teoria especial da relatividade de Einstein veio com a ideia de que o tempo não é absoluto, mas relativo. Com isso, nós podemos “mover o tempo”, sem alterar a velocidade da luz e ainda comprovar o movimento.

Esse princípio não foi descoberto por Einstein, mas por Lorentz, que imaginou que isso era uma “pegadinha matemática”. Foi Einstein quem deu “vida” à ideia, afirmando que sim, o tempo é relativo e situações simultâneas são diferentes para um observador que está parado e outro que está em movimento, por exemplo.

O vídeo acima fala sobre a teoria. Para assisti-lo em português, ative as legendas clicando no botão “cc”, em seguida clique no mesmo botão e selecione a opção de tradução. [YouTube]

19 comentários

  • Jonas Pimentel:

    Poucas pessoas lêem o livro e menos ainda entendem

  • Luiz Cechetto Junior:

    Interessante como há vários “doutores em física” aqui tentando refutar a relatividade.

  • junior juraski:

    nao acho a teoria muito plausivel , li outro artigo que diz que pela relatividade se você estiver perto de uma grandeza como uma montanha sua velocidade diminui , o que realmente diminui é a noçao cerebral de tempo e espaço, pois se fosse assim era so levar um velocista de cem metros livres , medir cem metros no chão plano do lado da montanha e cronometrar para ver se o tempo dele ia ser diferente sob as mesmas condiçoes de pista , do mesmo jeito o dia tem 24 hrs porque assim o fizemos(poderia ter 8 hrs de 180 segundos) nosso sitema numerico poderia ter somente zero e um como nos computadores mas precisariamos de muito mais casas decimais para expressar um pequeno numero, do mesmo jeito sera que a luz teria a mesma velocidade sempre mesmo no vacuo ou submetida a eletromagnetismo , vamos supor se tivessemos apenas quatro dedos nas maos , entao irimamos contar de 0 a 7 pois o oitavo dedo seria a combinação do primeiro numero(poderia de chamar qualquer nome)com zero sigificando a primeira dezena ou octena como preferirem

    • Gabriel Vidal:

      Mas já fizeram testes marcando o tempo pra fundamentar essa teoria. Diz a lenda (de muitos artigos e livros) que colocaram diversas vezes pra comparar relógios altamente precisos em terra e em aviões sobrevoando a terra em sentidos horário e anti-horário. De acordo com o experimento, o tempo pro relógio viajando no mesmo sentido de giro da terra passou mais devagar e o tempo pro outro relógio girando no outro passou mais devagar. Não é atoa que a grande parte dos físicos aceita a teoria, ela havia de se fundamentar. O que você falou sobre o efeito químico do nosso tempo biológico até tem fundamento com a história de colocar mão na chapa quente, mas, no caso do tempo relativo, o relógio mesmo passa e marca diferente, de acordo com os experimentos “recitados”.

    • Gabriel Vidal:

      Corrigindo: o segundo “devagar” era pra ser “rápido”. Muito bom sistema de comentários que aparentemente não me deixa apagar. Site está de parabéns.

    • Simon Viegas:

      Em relação a ter 4 dedos, éssa comparação não faz sentido algum… na matemática não importa a base numérica… o resultado sempre será EXATAMENTE o mesmo. Como você mesmo comentou, nos computadores usamos a base binária, e nem por isso 2+2 é diferente de 4.

      PS: Iriamos conta de 1 a 8, e não de 0 a 7.

    • Cesar Grossmann:

      Junior, a tua experiência com o velocista não daria certo. Quando você está perto de uma montanha (e, portanto, em um campo gravitacional um pouco maior), o próprio tempo corre mais devagar. Mas um relógio que esteja imerso neste trecho do espaço-tempo vai correr devagar também, os fenômenos físicos “andam” mais devagar também.

      O que você teria que fazer é sincronizar dois relógios ultra-precisos, levar um deles para perto da montanha, deixar ele um tempo lá, e depois comparar a hora que ele marca com a hora que marca o outro relógio, que não foi levado para perto da montanha. Se os dois relógios marcarem exatamente o mesmo tempo, então você provou que a relatividade está errada.

      Só que já fizeram este (e outros testes) com relógios atômicos super-precisos. E a diferença apareceu. Ela aparece quando um relógio está mais alto que o outro (mais longe do centro da terra e em um lugar onde a gravidade é um pouco menor), aparece quando um relógio fica no solo e o outro é levado a passear de avião (contração do tempo pela velocidade), e assim por diante.

    • Rodrigo Appendino:

      Você está errado.
      Ficar perto de objetos massivos não muda sua velocidade, mas a forma como o tempo passa para você.

  • Roberto:

    Não foi isso, foi algo próximo disso. É bom que se explique para não deixar dúvidas sobre quem disse ou sobre quem pagou o preço pelo mal dito.

  • Cesar:

    Einstein escreveu um livro explicando a Teoria da Relatividade, tanto a geral quanto a especial. Se você souber ler em inglês, a terceira edição do livro está em domínio público e pode ser conferida no Gutenberg.org:

    http://www.gutenberg.org/ebooks/36114

    É um livrinho pequeno, perto de 150 páginas, e voltado ao público leigo (ou seja, quem não conhece o cálculo vetorial e tensorial utilizado pela TRG e TRE).

    • Cesar:

      E aqui tem um livro feito em 1920, por um prof. H. A. Lorentz, também explicando a relatividade einsteniana:

      http://www.gutenberg.org/files/11335/11335-h/11335-h.htm

      Também está em inglês.

    • Cesar:

      Aqui tem mais um livro de autoria do Einstein:

      http://www.gutenberg.org/ebooks/36276

    • ColdZeiss:

      Tenho que discordar. Apesar do trabalho de Lorentz ser uma das bases da relatividade, para saber realmente o que é a relatividade geral e a especial, há de se compreender toda ela. Mas Lorentz não aceitava a ideia de um universo cilíndrico como Einsten postulou. “O Universo é finito, cilíndrico mas ilimitado” diante dessa afirmação, Lorentz, em sua ultima aparição na Conferências de Solvay em 1927 citou o famoso “Quanto mais sei, só sei que nada sei”. O que seria essa afirmação? Acredito que seria a ideia de que ele não a compreendia exatamente o teorema, algo que todos amigos próximos de Einstein afirmavam de si mesmos. Quanto aos livros citados, o 1° eu tenho aqui em pdf, mas ele não explica a teoria, ele cita pontos controversos com as teorias aceitas até então… Mas o livro não foi escrito por Einstein, o livro é uma compilação de palestras que Einstein fez na Universidade de Princeton, pode pesquisar. Quanto ao segundo Livro: Relativity: The Special and the General Theory, é um pouco mais interessante, a parte que cita a relatividade especial é até de grande ajuda para quem quer entrar no assunto, mas a Geral… Se lestes o livro, deve saber que é um grande abismo para um não cientista, pois alem de Matemática, ele engloba mistica e metafisica. Varias leis que são aceita até hoje deve ser jogada fora, em especial a de Lavoisier. Só pelo fato de que um átomo possa gerar energia milhões de vezes do que ele mesmo suportaria, criando a energia do nada derruba todos os alicerces da física de hoje. Fenômeno que até hoje não pode ser explicado. Einstein não costumava entrar no mundo quântico, mas quando o fazia, dava “bosta”. Infelizmente ele morreu antes de terminar a sua teoria unificada de relatividade e mecânica quântica. E os esboços dele, em nada ajudam para poder entender sua ideia sobre o assunto.

      Tentaram e disseram o que a Teoria da Relatividade significa, mas até hoje não a explicaram realmente…
      Infelizmente, pelo menos para mim.

    • Marcelo Bajerski:

      Enstein consegui visualizar o que ainda nem aos mais avançados aparelhos construidos para experimentos conseguem. Por isso é tão difícil pra visualizarmos. Mas com o tempo é
      bem provável que entendamos. Mas também precisamos nos abster de tudo o que compreendemos para conseguirmos ver de outro ou outros prismas. “Quanto mais sei só sei que nada sei” deve querer nos dizer isso no meu humilde entender. Entrar em choque não vai ajudar em nada. Deixemos os choques pras partículas.

    • Cesar Grossmann:

      Átomos não criam energia do nada, e a Teoria da Relatividade tem sido colocada em teste, e até hoje não falhou em nenhum.

      Sobre Einstein e a Quântica, o único prêmio Nobel da vida de Einstein foi um trabalho explicando o efeito fotoelétrico. Se isto é “bosta”, então Einstein era um gênio mesmo, por que a “bosta” dele rendeu um prêmio Nobel…

  • Gil Cleber:

    A explicação não apenas é simplista mas errada. A questão do movimento dos corpos, por exemplo, que intrigava filósofos desde a antigüidade, foi resolvida por Galileu. Se o articulista errou já nessa primeira informação, imagine no resto!
    Quanto a dizer que Einstein não explicou sua teoria por não entendê-la, francamente, é o cúmulo da ignorância. O livro de Rhodem, citado, é uma série de bobagens não científicas que não merece nem comentário. Para o leitor interessado em conhecer a relatividade, basta ler “Teoria da Relatividade”, do próprio Einstein, ou então o “ABC da Relatividade”, de Bertand Russel. Há outros. É só pesquisar.

  • ColdZeiss:

    “Ninguém conseguira explicar totalmente a teoria da relatividade… E se por acaso um dia alguém chegar ao ponto de entender 90% dela, ele não saberá como passar isso para frente. Niels Bohr”
    “Tentar traduzi-la ou explica-la é como interpretar a 5° Sinfonia de Beethoven num saxofone. George W. Gray”

    Albert Einsten nunca explicou sua teoria, pois ele mesmo não ha entendia totalmente, situação que ele mesmo admitiu em carta a Huberto Rohden em 1951. Rohden posteriormente escreveu o livro: Einstein. O enigma do universo.
    Que convenhamos… é um livro tenso….

    • Khajiit:

      …Relativamente.

      aehuaehuaehú

    • Fernando:

      Fico aliviado em saber que não sou o único e não entender perfeitamente esta teoria.

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