Ideias e ações malucas ficam potencialmente mais perigosas nas mãos de quem comanda um país. Especialmente ainda mais perigosas quando esse alguém é um ditador. Conheça alguns modernos, espalhados pelo mundo:
Presidente esquerdista da Venezuela, Hugo Chávez é conhecido por suas críticas aos EUA. Já chamou o George W. Bush de “diabo” e disse que o terremoto do Haiti foi causado pelos americanos. Segunda Chávez, Israel está fazendo o que Hitler fez com os judeus e os EUA é como o Conde Drácula: sempre em busca de sangue e combustível.
Aliado de Hitler na Segunda Guerra Mundial, Mussolini foi um terrível ditador. Ele era chamado de “ll Duce”, ou “O Líder”. Seu prédio administrativo era uma enorme estrutura com uma gigante foto de seu rosto. Ele disse que iria fazer com que a Itália retornasse a grandeza do Império Romano. Mas isso não foi possível, já que o ll Duce foi enforcado por rebeldes que passaram a declarar guerra à Alemanha nazista, em 1945.
Ferdinand Marcos foi ditador das Filipinas. Sua mulher, Imelda Marcos, tinha entre 2,7 e 3 mil pares de sapatos. Da onde vinha tanto dinheiro? Roubado do país, como sempre. O presidente Marcos começou como um presidente democrático, mas logo se transformou em um ditador. Ele foi derrubado e fugiu para o Havaí, na companhia de 24 barras de ouro. Ele é conhecido como um dos políticos mais corruptos que já existiram, tendo desviado milhões de reais dos fundos públicos.
Camarada, presidente, primeiro ministro, ministro dos negócios estrangeiros, ministro de guerra, comandante do exército popular… Ever Hoxha. Esses são os títulos que Hoxha, ditador da Albânia, deu a si mesmo. Ele proibiu a barba, máquinas de escrever e TVs em cores. Hoxha construiu 750 mil bunkers (pequenas casas fechadas e fortificadas) em um país de 3 milhões de pessoas, tudo por medo de uma invasão da Iugoslávia. Cada bunker era grande o suficiente para manter uma pessoa. Hoxha tinha uma forte relação pessoal e admiração por Josef Stalin.
Ne Win foi ditador da Birmânia entre 1962 e 1982. Ele era muito supersticioso e mudou as moedas do país para 15, 30, 45, e 90 – seu número da sorte. A nação inteira birmanesa perdeu as suas poupanças, só porque Win acreditava que viveria 90 anos se fizesse isso. Ele mudou as estradas do país da antiga forma esquerda para a direita, porque estava preocupado com o seu regime comunista se inclinando demais para a esquerda. Aparentemente ele também tomava banho com sangue de golfinho.
Saddam se considerava a encarnação do rei neobabilônico Nabucodonosor II. O rosto de Saddan estava por toda parte no Iraque: podia ser visto em escritórios, escolas, aeroportos, lojas e na própria moeda iraquiana. Saddan escreveu um livro, chamado “Zabibah e o rei”. Na história, ele se apaixona por Zabibah, que representa o povo do Iraque. O marido de Zabibah, que representa os EUA, estupra a jovem. Os outros antagonistas são: Hezkel (Israel), Shamil (judeus), e Nuri Chalabi (representando Ahmed Chalabi, um inimigo de Saddam).
Kim Il-Sung e seu filho Kim Jong-Il foram insanos. Jong forçou todo mundo na Coreia do Norte a usar um crachá com o nome dele. Disse que poderia transformar areia em arroz e atravessar rios em folhas. Além disso, ergueu 30 mil monumentos dele mesmo. O pai estabeleceu o Juche, ou “auto-suficiência”, regime que acabou quase completamente com as viagens e trocas culturais entre a Coreia do Norte e o ocidente.
Francisco Macias Nguema foi sucedido por seu sobrinho, Teodoro Obiang Nguema. Ele governou a Guiné Equatorial com punho de ferro. Dizem que Teodoro era canibal, e aparentemente comia testículos de dissidentes para ganhar poder. Ele executou o próprio tio e fez de tudo para tentar ganhar um Prêmio de Ciência das Nações Unidas em sua homenagem. Em janeiro de 2010, Nguema foi sequestrado, torturado e confessou uma tentativa de golpe de estado, antes de ser morto.
Gnassingbe Eyadema acredita que é um super-herói. Por isso, ele criou uma história em quadrinhos, estrelado por ele mesmo. Todas as lojas do Togo tinham sua foto e relógios de pulso de 30 reais com a sua imagem aparecendo a cada 15 segundos. Ele morreu em 2005 e foi substituído pelo filho.
Jean-Bedel Bokassa foi o ditador da República Centro-Africana entre 1976 e 1979. Em seus 75 anos de vida, ele teve 17 esposas e nada menos do que 50 filhos. Ironicamente, ele proibiu a poligamia no país.
Em 1979, crianças protestaram depois de terem sido forçadas a comprar uniformes escolares caros em uma fábrica de uma esposa de Bokassa. Como vingança, ele prendeu 180 crianças, e as visitava pessoalmente para agredi-las.
Parece que ele realmente tinha algo contra crianças: ele esmagou o crânio de cinco filhos com uma bengala. Além disso, ele também teria comido bebês humanos.[Listverse]