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Pais e avós: as crianças podem ser o centro de suas vidas

Algumas vezes, as pessoas não enxergam como evoluímos para nos centrarmos demais em nossas crianças. Sendo assim, o modo como as criamos pode ser decisivo.

Existe um campo de estudos chamado de medicina Darwiniana, que analisa os humanos como bem adaptados, sem ter doenças ou sintomas como alvos. O médico pediatra Paul Turke é um desses estudiosos. Ele ilustra a situação a partir de um exemplo:

“Quando uma criança torce o tornozelo jogando futebol, todos logo correm para oferecer gelo e antiinflamatórios. Mas eu insisto que meu filho não precisa de nenhum. Como médico Darwinista, penso que a dor e inflamação são uma reposta evolucionária ao problema, o que sugere que são parte da solução e não do problema. Elas existem para promover a cura”.

Outro exemplo é a febre, ativada por estranhos mecanismos evoluídos. Mas a maior parte dos médicos pede para os pacientes tomarem remédios. Nesse sentido, a medicina Darwiniana não busca o alívio imediato para os problemas, mas pensar no que vai acontecer “no fim da estrada”.

No campo da pediatria, o médico está escrevendo um livro onde comenta uma série de ideias, inclusive as vacinas, que “são grandes invenções, mas nós poderíamos dar mais atenção para como os patôgenicos evoluem com nossos sistemas imunológicos”. Condições como anorexia, depressão e autismo também são analisadas sob a ótica da medicina Darwiniana.

O livro do médico, que ainda será lançado, é “Bringing Up Baby: A Darwinian view of pediatrics” (“Uma visão Darwiniana da pediatria”).

O que você acha? Educaria seu filho à mercê da evolução? [NewScientist]

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