Na maior parte da história humana, não foi necessário um termo para diferenciar a nossa lua das que orbitam em outros planetas do sistema solar por um bom motivo: nós não sabíamos que existiam outras. Pelo menos até 1610, pois foi apenas nesse ano que Galileu descobriu que também existiam luas em Júpiter. Até lá, a nossa lua era a única, e ai de quem dissesse o contrário.
Depois que as outras luas foram descobertas, elas receberam diferentes nomes para as pessoas não confundirem umas com as outras. Os outros satélites também são chamados de lua porque orbitam em seus planetas da mesma forma que a lua orbita ao redor da Terra.
Galileu observou as quatro maiores luas de Júpiter, de um total de 64. Elas foram chamadas de Io, Europa, Ganimedes e Calisto.
O surgimento da palavra lua é diferente em cada língua. “Moon”, em inglês, tem origem proto-germânica, e é decorrente do som de uma palavra semelhante usada há alguns milhares de anos atrás no norte da Europa.
Como muitos ingleses vieram a América Latina, o termo em espanhol “Luna” inspirou várias palavras em inglês, como “lunatic”, ou lunático, que também é usado por aqui. Se você conhece uma pessoa que vive no mundo da lua, certamente já ouviu alguém a chamando por esse adjetivo.
Na Grécia, a lua é chamada de “Selene”, o mesmo nome da deusa da lua da mitologia grega. A palavra selenologia, o estudo dos fenômenos da lua, deriva daí. [Life’sLittleMysteries]