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Por que Star Trek? Qual o segredo de tanto sucesso?

POR QUE STAR TREK?

No próximo sábado, dia 9 de agosto, ocorrerá aqui em Curitiba a 18.a TrekCon – Convenção de Jornada nas Estrelas. O evento pretende reunir — além de trekkers obviamente — representantes do universo nerd e geek em geral com exposição de livros de ficção científica, itens colecionáveis, concurso de cosplay, jogos de RPG, mostra de cinema, dança e teatro entre outras atrações.

Numa parceria entre a Federação dos Planetas Unidos, Fundação Cultural e a Prefeitura Municipal de Curitiba, a convenção se realizará no Memorial de Curitiba, que por si só já é uma atração à parte.

É um espaço moderno que foi concebido na ocasião das comemorações dos 300 anos de Curitiba, com o objetivo de abrigar atividades culturais múltiplas: desde seminários, palestras, oficinas, congressos, lançamentos de livros, incluindo exposições e apresentações cênicas e musicais e além de preservar e contar a história da cidade.

Constituído por três salas de exposições (Salão Paranaguá, Salão Paraná e Salão Brasil), um auditório de 144 lugares (Teatro Londrina), o Mirante do Marumbi e uma praça interna para grandes eventos (Praça do Iguaçu).

E é nesse espaço construído por metal e vidro — num contraste marcante com as centenárias construções do setor histórico — que irão se reunir os fãs e cultores desse universo multimidíatico muito bem representados por suas principais organizações, a saber: Whovians/PR – Fã-clube Dr.Who, Conselho Steam Punk – Loja Paraná, Damballah Urban Tribal Dance, Grupo de Performance Assimilação Borg, Caçadores de Espécies e o Símbolo Secreto, Crônicas dos Senhores de Castelo, Storm Swordplay, Loja Ideia Geek, Colecionáveis AF, Groovy Toy Shop, Conselho Jedi Paraná e o estande de nosso livro A Cor da Tempestade — com apoio cultural de Opus Cursos, Projeto Eureka, VBC TELECOM, Fernandes & Mendonça Som e Imagem , que aliás fará a cobertura do evento e é claro do nosso portal HypeScience.

Às vésperas de mais uma TrekCon muitos se perguntam quais seriam os fatores que transformaram Star Trek — Jornada nas Estrelas numa das séries televisivas mais cultuadas em todo o mundo? [Em uma pesquisa da revista norte americana TV GUIDE a Star Trek foi apontada como a série de TV mais cultuada de todos os tempos].

Uma colega de trabalho, que está se aproximando da ficção científica graças a minha influência nerd, fez aquela pergunta de sempre:

— Afinal por que Star Trek? O que essa série tem de tão atraente para amealhar tantos fãs em todo o mundo?

Bem, essa é uma questão um tanto complexa.

Existem muitos especialistas em psicologia, educação, comunicação, etc trabalhando nessa resposta, por essa razão vou me limitar a trazer aqui, apenas minha modesta e humilde opinião de fã — convidando a todos que façam o mesmo e postem aqui o seu parecer.

Confesso que as principais razões de eu gostar tanto de Star Trek podem ser resumidas em três aspectos:

O primeiro – O convite para vivermos uma grande aventura com contornos épicos na busca e descoberta do novo — com o foco obviamente na pesquisa e exploração espacial.

Como a própria apresentação da série anuncia:

“— (…) Para explorar novos mundos, para pesquisar novas vidas, novas civilizações. Audaciosamente indo onde nenhum homem jamais esteve”.

E tenha certeza, meu caro leitor, que esse anseio pelo novo é que fez com que eu trilhasse profissionalmente o caminho da ciência.

Daí hoje eu escrever ficção e tentar, por meio de minhas histórias, convidar o meu leitor a viver essa mesma alegria que a carreira científica me proporciona e descobrir o fascínio pelo inusitado, pelo novo.

Segundo — O pacto ficcional muito bem realizado pelo trabalho brilhante do criador da série o produtor e roteirista norte americano Gene Roddenberry.

Tanto, que muitas “previsões” de avanços científicos e tecnológicos são feitas nos episódios de forma muito natural, tais como telefone celular, memória flash, monitores de TV com tela plana, etc.

[Por favor, fãs mais aplicados me ajudem a completar essa lista!]

Terceiro — O otimismo da visão de Roddenberry em conceber um futuro no qual a humanidade está unida por um mesmo e nobre ideal, onde as diferenças étnicas, religiosas, políticas, de gênero, etc. estão completamente sublimadas em detrimento dessa humana unidade que transcende o espaço e o tempo e se estende por todo o universo.

A miséria, a guerra, a poluição, a violência, o preconceito passam a fazer parte de um passado primitivo que o ser humano soube entender e superar.

Essa visão acalenta esperança! Um convite para vivermos um sonho que um dia poderá se realizar!

E como eu sempre digo para meus alunos: quem confiar de verdade em seu poder de realização, confiando em seus sonhos, jamais encontrará impossíveis!

Por isso eu sou muito mais fã de Star Trek que de Mad Max. A realidade já é um distopia.

Vida longa e próspera.

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LEIA A SINOPSE DE MEU LIVRO A COR DA TEMPESTADE feita pela escritora Núrya Ramos

[O LIVRO ENCONTRA-SE À VENDA NAS LIVRARIAS CURITIBA E SPACE CASTLE BOOKSTORE].

Ciência, ficção científica, valores morais, história e uma dose generosa de romantismo – eis a receita de sucesso de A Cor da Tempestade.

Trata-se de uma coletânea de contos do escritor e professor paranaense Mustafá Ali Kanso (premiado em 2004 com o primeiro lugar pelo conto “Propriedade Intelectual” e o sexto lugar pelo conto “A Teoria” (Singularis Verita) no II Concurso Nacional de Contos promovido pela revista Scarium).

Publicado em 2011 pela Editora Multifoco, A Cor da Tempestade já está em sua 2ª edição – tendo sido a obra mais vendida no MEGACON 2014 (encontro da comunidade nerd, geek, otaku, de ficção científica, fantasia e terror fantástico) ocorrido em 5 de julho, na cidade de Curitiba.

Entre os contos publicados nessa coletânea destacam-se: “Herdeiro dos Ventos” e “Uma carta para Guinevere” que juntamente com obras de Clarice Lispector foram, em 2010, tópicos de abordagem literária do tema “Love and its Disorders” no “4th International Congress of Fundamental Psychopathology.”

Prefaciada pelo renomado escritor e cineasta brasileiro André Carneiro, esta obra não é apenas fruto da imaginação fértil do autor, trata-se também de uma mostra do ser humano em suas várias faces; uma viagem que permeia dois mundos surreais e desconhecidos – aquele que há dentro e o que há fora de nós.

Em sua obra, Mustafá Ali Kanso contempla o leitor com uma literatura de linguagem simples e acessível a todos os públicos.

É possível sentir-se como um espectador numa sala reservada, testemunha ocular de algo maravilhoso e até mesmo uma personagem parte do enredo.

A ficção mistura-se com a realidade rotineira de modo que o improvável parece perfeitamente possível.

Ao leitor um conselho: ao abrir as páginas deste livro, esteja atento a todo e qualquer detalhe; você irá se surpreender ao descobrir o significado da cor da tempestade.

Núrya Ramos em Oráculo de Cassandra

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