Ícone do site HypeScience

“Pós-vida” digital: o que acontece com suas contas depois que você morre?

Até os mortos podem ser vítimas do roubo de identidade na internet. Em um caso ocorrido nos EUA, a família de um homem falecido descobriu que seus amigos e parentes estavam recebendo mensagens de alguém que roubou a conta dele do provedor AOL e em suas páginas de redes sociais. Por sorte, não houve nenhum prejuízo financeiro.

Contudo, pensando em questões monetárias, o website de uma pessoa que já morreu pode ser um valioso commodity, especialmente se o endereço tem uma palavra, frase ou acrônimo comum ou famoso. Até um blog pode ter valor em dinheiro.

Para os mais preocupados, a decisão do que fazer com os domínios online (seja deletar ou manter em funcionamento como um memorial) deve ser tomada enquanto seu dono ainda estiver vivo.

“As famílias se chateiam quando um blog ou conta no Facebook é roubada”, diz Michael Aiello, fundador do LifeEnsured, empresa que pretende ajudar as pessoas a administrar contas de pessoas queridas que morreram.

Outro caso emblemático foi o de Justin M. Ellsworth, morto no Iraque em 2004. Quando seus pais contataram o Yahoo para terem acesso à conta de e-mail de seu filho, a empresa disse não. A família de Ellsworth teve que processar a companhia para conseguir os dados.

Algumas companhias, como a Entrustet, querem ajudar na decisão de passar o acesso a outra pessoa ou deletar sua conta em caso de morte. Com sede na cidade de Madison, Wisconsin, EUA, a empresa garante uma busca digital para localizar restos de atividades online. A Legacy Locker, de São Francisco, oferece serviço similar. Já a DataInherit, baseada em Zurique, na Suíça, oferece um service gratuito de armazenamento de dados e senhas que serão passadas para um beneficiário designado.

Se esta é a primeira vez que você pensa neste assunto, aqui vão alguns tópicos para você refletir:

Já sabe o que vai escolher?[LiveScience]

Sair da versão mobile