Waffia Bial, professor universitário, durante o próximo ano irá registrar tudo o que acontece atrás dele. Basicamente, ele irá implantar uma câmera, através de uma cirurgia, na sua cabeça. Haja amor à arte.
A câmera tira 60 fotos por segundo e irá transmitir as imagens diretamente para um museu – o Mathaf – Museu Árabe de Arte Moderna, no Qatar.
O trabalho será chamado de “The 3rd I” (um trocadilho entre ‘o terceiro olho’ e o ‘terceiro eu’) e irá acontecer durante um ano todo. A idéia é mostrar que nossa memória não precisa ter limites com o advento da tecnologia digital. Ele também irá iniciar um debate sobre a privacidade.
Quando ele estiver dando aulas ele irá cobrir a câmera com uma capa.
O pior é que a experiência, por mais maluca que pareça, pode representar um futuro não tão distante, no qual as pessoas resolvam “gravar” suas vidas, para ter uma memória perfeita do passado. [Gizmodo]