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Qual o real valor de um amuleto?

O esporte profissional nos Estados Unidos vivencia, nos últimos tempos, um “boom” de superstição entre os atletas. Jogadores de baseball, basquete e futebol americano estão dando o que falar devido ao uso de adereços e rituais de boa sorte. Diante de tantos amuletos, pesquisadores de uma faculdade no Texas se perguntaram: até que ponto esse costume pode servir para alguma coisa?

O campo de trabalho dos pesquisadores da Universidade Austin Peay State é extenso. Há jogadores que comem frango antes dos jogos, desenham símbolos indianos na quadra, ou usam determinada peça de roupa da sorte por baixo do uniforme, entre outras “loucuras”. A última mania é um colar feito de dentes de animais mortos, que caiu no gosto de vários atletas profissionais e amadores dos EUA.

Os pesquisadores fizeram testes psicológicos com 23 jogadores de baseball que têm algum tipo de superstição. Com cada atleta, foi feita uma análise comportamental antes dos jogos, além da medição do seu desempenho e segurança nas partidas. Foi observado, em linhas gerais, que a superstição realmente os ajudou a atuar melhor.

Se existe ou não alguma força oculta envolvida nos objetos, os pesquisadores se abstêm e deixam cada pessoa acreditar no que quiser. Mas o benefício comprovado está no quesito psicológico: um jogador entra mais calmo e confiante quando deposita suas esperanças de boa atuação em um objeto ou ação. Mesmo inconscientemente, a superstição desempenha um papel importante nesse sentido. [CNN]

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