Especialistas acreditam que as “novas” – as explosões relativamente pequenas de estrelas – podem emitir os raios com a maior energia conhecida na natureza. Os astrônomos não achavam possível que as novas, que acontecem através de um processo diferente do que as famosas (e bem maiores e mais brilhantes) supernovas, pudessem gerar raios gama.
Agora pesquisadores que usaram o telescópio Fermi comprovaram as observações feitas, primeiramente, por astrônomos amadores. Essa descoberta modifica a forma com que entendemos o nascimento e a morte de estrelas.
A maioria das estrelas não é tão massiva a ponto de explodir em uma supernova. Em vez disso, então, elas se tornam anãs brancas. Essas anãs, se estiverem próximas de outra estrela, podem atrair material dela e, com a fusão de partículas, explodirem em uma nova.
No entanto, até agora, não sabíamos que esses acontecimentos envolviam o que astrônomos chamam de “processos cataclísmicos”, que geram os raios gama.
Cientistas usaram o telescópio Fermi, que foi feito, especialmente, para capturar raios gama, para observar uma nova chamada V407 Cygni e descobriram que ela estava expelindo uma enorme quantidade desse tipo de raio.
A nova está ajudando os cientistas a fazer novas descobertas sobre o processo de morte de estrelas, já que as supernovas são muito lentas e podem demorar anos para evoluir, mas, em novas, eles podem assistir todo o processo que dura apenas alguns dias. [BBC]