No Japão, um juiz de paz eletrônico celebrou seu primeiro casamento.
Apesar da noiva estar linda, usando um impecável vestido branco, quando ela caminhou até o altar, a maioria dos olhos estava voltada para outra coisa: um robô que celebraria a união do casal.
O nome do padre cibernético é “I-Fairy”. Ele mede pouco mais de um metro, é coberto por plástico e tem olhos brilhantes. De acordo com a fabricante do robô, a Kokoro, o casamento, realizado no último domingo, foi o primeiro a ser celebrado por uma máquina.
“Pode beijar a noiva”, o I-Fairy declarou, em sua voz fina e tipicamente eletrônica, depois de concluir a cerimônia.
Atrás do robô estava uma cortina escura, onde, através de controle remoto, um técnico controlava as ações do I-Fairy.
Quer seu próprio I-Fairy? O preço dele é 68 mil dólares. Atualmente há três em uso – este, no Japão, um nos Estados Unidos e outro em Singapura. Ele tem 18 níveis de movimentos e pode ser programado para repetir sons.
Está certo que o Japão tem uma indústria de robótica muito forte, mas será que um casamento celebrado por um robô é válido legalmente por lá? [MSNBC]