Não são apenas ambientalistas com soluções inovadoras, navios de grande calado e bactérias presentes no oceano que se dispões a eliminar os vazamentos de petróleo que vão parar no mar. O instituto Tecnológico de Massachussets (MIT), nos Estados Unidos, anunciou a criação de um robô capaz de fazer esse serviço.
Os pesquisadores desenvolveram um protótipo, mas afirmam que é preciso haver um verdadeiro exército desses pequenos robôs-nadadores (com o preço unitário, atualmente, de 20.000 dólares), se a empreitada de limpeza for uma mancha de grande porte, como a que se despejou no Golfo do México há pouco mais de quatro meses.
O robô, visto de perto, parece um pequeno refrigerador, em volta do qual passa uma esteira dessas de caixa de supermercado, ou de corrida na academia. Esse sistema de esteiras é responsável por armazenar o óleo. A máquina tem um mecanismo que pode detectar, no mar, onde estão as principais concentrações de óleo. O sistema inteligente (monitorado por GPS) também inclui uma locomoção eficiente pela água, como um barco a motor.
E o óleo recolhido pelo nosso robô aquático não se desperdiça. Pode ser queimado e usado como combustível para locomoção do próprio robô, ou armazenado para ser reciclado. Os criadores da máquina afirmam que, se esse sistema já estivesse em funcionamento no grande vazamento americano do último mês de abril, os robôs poderiam limpar todo o vazamento, em dois meses por um custo entre 100 e 200 milhões de dólares. O vazamento, sem essa tecnologia, causou um prejuízo superior a um bilhão, e ainda não foi completamente eliminado mais de 4 meses após o incidente.
A expectativa é que já haja uma frota desses robôs, prontos para funcionamento , dentro de um ano. É claro que ninguém espera (em especial, as companhias petrolíferas) que haja mais um vazamento gigantesco. Se houver, no entanto, é sempre bom estar preparado, afirmam os pesquisadores. [CNN]