Sabe qual é o problema dos exércitos cruéis de robôs que vemos em filmes de ficção científica? Eles não são sensíveis o suficiente. Mas um trabalho recente do Instituto de Automação Fraunhofer irá permitir que os robôs sintam as coisas de uma forma muito parecida com o que nós fazemos.
O último trabalho deles permitiu que a robô LiSA sentisse pressão em sua superfície – ou seja, de certa forma ela seria consciente da própria força e de quanta pressão pode agüentar.
O que faz com que isso seja possível é uma espécie de pele sintética que cobre as partes móveis de LiSA. A pele é areada, à prova d’água e flexível o suficiente para cobrir qualquer superfície.
E a Fraunhofer não é a única instituição trabalhando em algo parecido. A Universidade de Tóquio está desenvolvendo uma pele robótica que não é sensível apenas à pressão, mas também ao calor, enquanto a empresa Peratech, do Reino Unido, está trabalhando em um sistema que usa tecnologia quântica e que é ainda mais sensível à pressão.
Você pode estar se perguntando o motivo de todo mundo estar interessado em construir uma pele para robôs. Mas aí vão os motivos:
Os robôs são uma ameaça para os humanos porque eles não podem sentir nada e, por isso, são desastrados – não percebem que estão próximos de derrubar algo no chão (ou de espremer um crânio humano com sua enorme força). Com um senso de tato, eles teriam mais controle sobre si mesmos e não seriam um risco para as pessoas que convivem com eles. [LiveScience]