Agora é confirmado: a pandemia do H1N1, que tanto incomodou os governos, deu trabalho aos profissionais da saúde e deixou paranoicos os hipocondríacos de plantão, está morta. O anúncio foi feito na última terça-feira pela diretora-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Margaret Chan.
A diretora afirma, no entanto, que houve mais sorte da humanidade do que mérito das autoridades para que houvesse o fim da pandemia. Ela chegou ao fim, principalmente, porque o vírus não sofreu mutação para uma forma mais letal, o que poderia ter acontecido. Além disso, não houve resistência de nenhum organismo à vacina, o que poderia ter complicado as coisas, e esta funcionou muito bem.
Este sobressalto teve pouco mais de um ano de duração. Anunciada em 11 de junho de 2009 (embora as autoridades da saúde já estivesses atentas ao problema mais de seis meses antes), a pandemia se caracterizou por um surto repentino da doença, transmitida por contágio, que rapidamente tornou-se generalizada e afetou vários países.
Embora a condição de pandemia tenha sido encerrada, a doença ainda não foi completamente erradicada. Ainda há alguns focos da doença pelo mundo, mas agora ela é tratada como uma simples gripe sazonal, exatamente como todas as outras.
As autoridades de saúde detectaram um padrão “misto” para vírus da gripe: Além do H1N1, um feixe da gripe H3N2 e outro da Influenza B também estão circulando nas populações. Todas essas modalidades de gripe, agora, são incluídas na vacina contra a gripe comum. De qualquer maneira, não haverá mais motivo para andar em lugares públicos com máscaras, tampouco haverá cancelamento de dias de expediente e aulas por conta da gripe. [CNN]