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Seja flexível – fisicamente – e tenha mais qualidade de vida

Hoje em dia, o que não faltam são estudos que mostram como o exercício é benéfico para o corpo e para a mente. Porém, menos atenção tem sido dada a uma habilidade que pode melhorar sua vida: a flexibilidade.

Médicos e fisioterapeutas concordam que a flexibilidade é parte vital de manter o corpo em forma e capaz. Segundo especialistas, ela é o terceiro pilar para manter a forma, ao lado de condicionamento cardiovascular e treinamento de força.

Na verdade, a flexibilidade, além de ajudar seu corpo a atingir o nível de condicionamento físico ideal, pode desempenhar um papel na prevenção de lesões, até mesmo contribuindo para livrar as pessoas de condições como artrite e doenças mais graves.

Quando você alonga um músculo, também alonga os tendões, ou fibras musculares, que os anexam ao osso. Quanto mais alongadas essas fibras estão, mais o músculo pode aumentar enquanto você treina. Isso significa que um músculo mais flexível tem o potencial para se tornar um músculo mais forte também.

A construção de fibras musculares fortes pode aumentar o seu metabolismo e seu nível de treinamento muscular. Músculos flexíveis também tornam atividades diárias mais fáceis para o seu corpo realizar.

Comportamentos comuns, como se curvar sobre o computador, podem reduzir alguns músculos. Isso, junto com a perda natural de elasticidade do músculo que ocorre com o envelhecimento, pode fazer com que qualquer movimento rápido ou inábil (pegar um copo antes que ele caia da mesa, por exemplo) possa esticar seus músculos além do seu limite, resultando em uma tensão – ou uma lágrima.

Ser flexível também ajuda seu corpo a se adaptar facilmente a estressores físicos. Além do mais, alongamento pode melhorar a sua circulação, aumentando o fluxo sanguíneo para os músculos. E ter uma boa circulação pode ajudar a protegê-lo contra uma série de doenças, de diabetes à doença de rim.

Como se não bastasse todos esses benefícios, maior flexibilidade tem sido associada a um menor risco de doença cardiovascular. Um estudo de 2009 indicou que pessoas de 40 anos ou mais com boa flexibilidade tinham menos rigidez nas paredes das artérias, um indicador de risco para acidente vascular cerebral e ataque cardíaco.

Para ficar e se manter flexível, a regra geral é: você precisa ser tão flexível quanto seu estilo de vida pede. Por exemplo, no mundo dos esportes, os corredores de longa distância são notoriamente conhecidos por serem inflexíveis. Mas seus corpos não precisam de muita flexibilidade para avançar em linha reta. Já os ginastas, por outro lado, precisam de muita flexibilidade para realizar seus movimentos.

O resto de nós precisa de um nível de flexibilidade entre esses dois extremos. Para aumentar a sua flexibilidade, comece com cerca de 10 minutos de alongamento por dia, focando nos principais grupos musculares: parte superior do corpo (braços, ombros e pescoço), costas e parte inferior do corpo (coxas, panturrilhas, tornozelos).

Então, dependendo de como você costuma gastar seu tempo, foque em trechos específicos nas áreas propensas a te causarem algum problema. Se você está passa o dia todo sentado em uma mesa, dê uma atenção extra para as costas e os ombros. Se você passa seu dia carregando crianças e sacolas, se concentre em seus braços.

Caso você não consiga se alongar todos os dias, apenas algumas vezes por semana pode ser tão benéfico quanto. Na verdade, pode ser suficiente para ajudá-lo a permanecer flexível, uma vez que você já tenha chegado lá. Além disso, o alongamento pode ser relaxante ou meditante: você tem que se concentrar e respirar profundamente ouvindo seu corpo.

Quanto mais facilidade você adquirir no alongamento, mas você sentirá os músculos relaxarem, devido ao aumento do fluxo sanguíneo. Só vá até o seu ponto de resistência: o alongamento não deve doer. E tenha cuidado para não se movimentar bruscamente, o que pode causar lesões minúsculas nos seus músculos.[CNN]

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