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Sinal de fumaça

É comum nas conversas do dia-a-dia pedir para alguém “mandar um sinal de fumaça” quando queremos manter contato, é como dizer: “não suma! Vamos nos conversar”. Agora os robôs poderão mandar sinais de fumaça entre para se comunicar. Um pesquisador australiano se inspirou na ritual de acasalamento dos grilos africanos de caverna para fazer seus robôs “falarem” por meio de anéis de ar em alta pressão, garantindo que ninguém “ouça” suas conversas.

O grilo Phaeophilacris spectrum não esfrega suas asas para chamar companheiras de espécie. Ao invés de fazer barulho que pode atrair predadores, ele balança suas asas para frente para criar pequenos redemoinhos de ar pressurizado. Como alguns anéis, estas eclosões de ar criam uma região de baixa pressão em sua volta, formado círculos no ar que podem viajar algumas distâncias. Quando o macho solta vários destes anéis, a fêmea já sabe que é uma chance de acasalamento.

Um engenheiro da Monash University in Clayton, da Austrália, criou um esquema no qual um cone, que funciona como uma caixa acústica, pode projetar anéis similares de ar pressurizado ao sensor de pressão de outro robô a 30 centímetros de distância. Usando código binário, os dois robôs podem trocar mensagens em Código Padrão Americano para o Intercâmbio de Informação (ASCII, sigla para American Standard Code for Information Interchange) a cada quatro segundos sem nenhum sinal sem fio. Privacidade total para os robôs. [PopSci]

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