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Só nos EUA, 49 milhões de pessoas estão na faixa de pobreza

O número de norte-americanos na faixa de pobreza atingiu o recorde de 49 milhões em 2010, o equivalente a 16% da população, de acordo com novos dados do Census Bureau, a agência encarregada pelo censo nos Estados Unidos. Os números mostram taxas mais elevadas de pobreza entre os idosos, asiáticos e hispânicos do que o anteriormente conhecido.

O censo pretendeu dar uma visão mais ampla e completa sobre a pobreza nos Estados Unidos do que os números oficiais divulgados em setembro, quando foi afirmado que o número de pobres americanos era de 46,2 milhões.

O maior aumento de pobreza ocorreu entre pessoas com 65 anos ou mais, que estão sendo empurradas para a linha de pobreza principalmente por causa de despesas médicas. A taxa de pobreza entre os idosos saltou para 15,9%, ou aproximadamente 1 em cada 6 idosos – contrastando com os 9% da contagem oficial.

Também houve aumento nas taxas de pobreza entre os brancos, asiáticos e adultos em idade ativa. Entre os negros e crianças o número de pobres diminuiu.

Pela primeira vez, a taxa de pobreza entre os hispânicos foi maior do que a taxa entre os negros, 28,2% contra 25,4%, em parte como resultado da menor participação em programas sociais, como subsídios para habitação, entre grupos de imigrantes.

Já no Brasil, esse ano, uma pesquisa feita pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) concluiu que 16,27 milhões de pessoas vivem em situação de extrema pobreza, o que representa 8,5% da população.

Apesar disso, a pobreza extrema mundial diminui a um bom ritmo. Até o ano de 2015, deve afetar 15% da população mundial, número abaixo do objetivo inicial de 23% da ONU. [Reuters]

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