Ícone do site HypeScience

Importante marco no teletransporte é alcançado

Cientistas se aproximaram um pouco mais da façanha do teletransporte, presente, até hoje, apenas na série “Jornada nas Estrelas”. Informações foram transportadas entre um átomo e outro distantes em um metro.

O próprio Einstein chamou estes estranhos eventos – que podem ser 10 mil vezes mais rápidos que a luz – de “assustadores”, pois não admitia que nada pudesse viajar mais rápido que a luz.

Foi uma importante conquista num ramo chamado Processamento de Informações Quânticas, afirmou Christopher Monroe do Joint Quantum Institute, da Universidade de Maryland, que liderou os esforços.

O teletransporte é um método que transporta certas quantidades de informação, como o “spin” de uma partícula ou a polarização de um fóton, de um lugar para o outro sem utilizar nenhum meio físico para tal. Isso já foi conseguido antes entre fótons (quantidade de radiação eletromagnética, como a luz) por distâncias muito longas, e entre dois átomos próximos por meio de uma ação intermediária de um terceiro átomo.

Ao lado uma ilustração do aparato usado para o teletrsnsporte.

Nenhuma dessas conquistas, no entanto, proporcionou meios possíveis de se teletransportar informações por longas distâncias.

Dessa vez, a equipe da JQI, junto com colegas da Universidade de Michigan, conseguiu efetuar o teletransporte de um estado quântico chamado “emaranhamento quântico” diretamente de um átomo para outro a um metro de distância.

“Nossos estudos podem ajudar a criar um computador quântico, extremamente necessário para esse ramo da física”, disse Monroe.

Um computador quântico pode executar certas tarefas, como codificar cálculos e pesquisas de bases de dados gigantes de uma maneira infinitamente mais rápida do que as máquinas normais. O esforço para inventar um modelo de computador como esse é de alto interesse no mundo todo. [Live Science]

Sair da versão mobile