Uma equipe de pesquisadores ingleses descobriu que música alta faz com que o cérebro ache o gosto do álcool mais doce, o que por sua vez faz com que as pessoas em bares e baladas bebam mais.
O psicólogo Lorenzo Stafford e sua equipe reuniram 80 indivíduos, e os dividiram em diferentes ambientes, alguns com muita distração e outros com nenhuma distração (desde música com volume muito alto a ler uma reportagem).
Os participantes foram então estimulados a beber álcool e classificar o sabor das bebidas em doçura, teor alcoólico e amargor.
Os cientistas descobriram que os participantes classificaram as bebidas como mais doces quando estavam distraídos por música alta.
Segundo o Dr. Stafford, as pessoas naturalmente preferem alimentos doces, e a diferença de doçura do álcool percebida pelos participantes quando eles estavam distraídos pela música alta versus qualquer outra coisa foi significativa o suficiente para concluir que a música alta tocada em clubes e bares pode realmente incentivar as pessoas a beber muito mais do que beberiam normalmente.
Além disso, os frequentadores de balada podem não ter consciência da força da sua bebida enquanto as batidas altíssimas insistentemente danificam seus tímpanos.
E ainda podemos fazer uma reflexão sobre a reação que a música alta pode causar: se a música estimula o consumo excessivo de álcool, e o consumo excessivo de álcool aumenta as chances de sexo irresponsável, o sexo irresponsável leva a mais disseminação de DSTs, então quem sabe os DJs do mundo inteiro estão disseminando gonorréia por aí… Muitos perigos envolvidos, não?[Jezebel]