No dia 2 de fevereiro, um meteoro com cerca de 7 metros de diâmetro explodiu sobre o Oceano Atlântico, e os cientistas estimam que seja a maior explosão atmosférica desde Chelyabinsk.
Segundo dados da Nasa, a explosão aconteceu às 14h UTC no sul do Oceano Atlântico, liberando uma energia de 13.000 toneladas de TNT, viajando a uma velocidade de 15,5 km/s e desintegrando-se a uma altitude de cerca de 31 km. É quase a mesma energia liberada pela Bomba de Hiroshima, que soltou energia equivalente a 15.000 toneladas de TNT.
Como foi uma explosão no meio do Atlântico, não foi registrada por nenhuma câmera. A detecção da explosão atmosférica foi feita provavelmente pelos militares dos Estados Unidos, e comunicada à Nasa. Eles podem ter registrado a explosão com um satélite, ou então detectado a onda de choque ou o som da explosão usando microfones supersensíves.
Apesar de tanta energia, este meteoro perdeu para o de Chelyabinsk, que liberou o equivalente a 450.000 toneladas de TNT, cerca de 40 vezes mais. Se tivesse acontecido sobre o Rio de Janeiro, talvez causasse alguma vibração em janelas e assustasse as pessoas.
A Nasa estima que meteoritos de cerca de 10 metros atinjam a Terra uma vez a cada 10 anos, mas este número está sendo questionado. Um dos problemas com a estimativa é que depende do registro destes eventos, e como 3/4 da superfície do planeta são cobertos por água, a maioria não tem testemunhas. [IFLScience, BadAstronomy]